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Quando o leão se apaixona pelo cordeiro...
 
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 Parede de sangue

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5 participantes
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Yasmim L
Conhecendo a história de Jasper
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Yasmim L


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Localização : Brincando com a "comida" nos becos de Volterra com Alec e Demetri... 666'

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MensagemAssunto: Re: Parede de sangue   Parede de sangue - Página 2 EmptyTer 29 maio 2012, 20:24

uau.. allison vampiraaa wow perfeita
sério amei.. saudades dessa sua fic marina

esperando sempre por mais.. pelo amor de deus não atrase tanto de novo *--------*
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http://www.deciphermee.tumblr.com
Marina cullen
Na clareira com Edward e Bella
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Marina cullen


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MensagemAssunto: Re: Parede de sangue   Parede de sangue - Página 2 EmptyQua 12 Set 2012, 18:04

Levou um tempão mas consegui !!!
Capitulo 09 (aleluia !!,).
Ok podem me odiar pela demora, maus, problemas na vida amorosa criam problemas de bloqueio criativo !


Capitulo 09

O ar frio da noite penetrou meus pulmões mas não senti frio. 
Nossas mãos estavam entrelaçadas apesar de que ainda estava meio tonta com seu toque, mesmo sabendo que isso era um habito humano que eu teria de perder.
Sentia o cheiro de tudo. Das folhas, das arvores, dos trilhos do metro e de algo irresistível, molhado e quente.
Apesar de ser nojento minha atenção se voltou totalmente para esse delicioso cheio... Sangue. Como algo nojento podia ter um cheiro tão bom ? Tão irresistível ?
Olhei ao redor procurando a origem do cheiro maravilhoso. Minha atenção se voltou totalmente para isso, olhando cada canto, sentindo tudo, onde aquilo ficava mais forte e onde se perdia, a dor em  minha garganta passou para o primeiro plano, queimando como as chamas impetuosas do veneno de Erik. Não estava mais pensando, estava agindo. 
O instinto me impelia para a frente, me fazendo andar mais rápido, a procura de minha presa.Ele percebeu minha mudança de atitude e apertou minha mão .
-Calma, sei que esta com sede-Disse ele chegando mais perto e olhando em meus olhos- Vamos caçar.
Caçar. Essa palavra me paralisou. Estava pronta para ser uma assassina ?
Para matar ? Tudo isso parecia um grande erro, eu tinha só 16 anos e ainda nem terminara o ensino médio. 
Mas sentindo aquele cheiro... Com a dor em minha garganta... Isso tudo  parecia quase CERTO. Eu não era mais humana, nem mortal em um dia eu morri e vivi para uma nova vida. E tudo isso por uma única coisa. Amor.
O mesmo amor que me magoou diversas vezes, o mesmo amor que me deixou por outro amor, o mesmo amor que não queria me machucar, não queria me ver sofrer. O mesmo amor que estava diante de mim.
-Como ? -Foi tudo que consegui dizer.
-É instintivo -Ele abriu um pequeno sorriso, me encorajando- vamos para um beco escuro e esperamos que as pessoas passem por lá.
Um beco. O mesmo onde eu o havia conhecido. Eu era a presa naquela noite e nem me tocara disso. Mesmo minhas memórias humanas sendo extremamente turvas, consegui me lembrar da garota morta, de seus olhos cor de carmim e naquela sensação de medo e fascinação da primeira vez em que eu o vi.
 Olhei para ele procurando ver se havia algum indicio que se lembrava daquela noite. Seu rosto estava impassível .
-Por que não me matou ?- Seu rosto continuou impassível mas vi dor em seus olhos- Era para eu ser a presa.-Completei num sussurro e prendi meus olhos no chão não agüentando encara-lo .
Um longo silencio se estendeu, senti seus olhos em mim mas ainda assim não o encarei. Minha mente dava voltas pensando no corpo da garota, vendo cenas de sua agonia, seu sangue derramado e ela sem nem saber o que a atingira. Uma onda de pavor subiu por minha espinha ao pensar que poderia ter sido eu.
Agora que sabia o que ele sentia não entendi o motivo de sua piedade. Se mesmo longe de humanos o mero resquício do cheiro de sangue deixado por eles já fazia minha garganta doer e minha boca salivar, estar cara a cara com um, sentindo o cheiro de perto, deveria ser uma tortura.
Quis me desculpar por ter causado dor a ele mesmo que inconsciente ou deveria ter oferecido, seria melhor do que deixa-lo sofrer.
-Não sei direito... -Ele começou hesitante- Quando te vi achei que você ia sair correndo e chamar a policia, mas quando você começou a tremer de frio... Não agüentei te ver daquele jeito. Você estava abalada, sozinha e com medo. Me fez lembrar de quando ... -Sua voz foi sumindo num sussurro.
Entendi o que ele queria dizer e sabia que era um assunto delicado.
Antes de ser um Vampiro ele morava na capital francesa com sua mãe Adoriabelle, e seu irmão Abilio. Não eram uma família muito rica, viviam nas periferias da cidade e vendiam parte de sua plantação de trigo para ter seu sustento.  O ano era  1789, o inicio da Revolução Francesa. Quando esta estourou Abílio se alistou para servir ao exercito e ajudar a conter os rebeldes. Essa idéia desagradava Erik profundamente pois na mesma época ele se juntou ao exercito da revolução .
Ambos estavam em lados opostos, um lutando pela liberdade enquanto outro lutava para conter a possível revolução. Erik contou a mãe que tinha entrado para o lado rebelde e a implorou para que não contasse a Abílio pois se este soubesse mataria o irmão pelo bem da causa, Erik sabia dessa sua qualidade e sempre a admirara, até o ponto de sua vida estar em jogo.
Adorabelle prometeu ao filho não dizer uma palavra, mesmo com a culpa que a consumia aos poucos pois amava demais os dois filhos.
 A batalha se estendeu por dois longos anos sem que nenhum dos lados recuar perante o combate. Então por vários motivos com que era obrigada a viver, Adorabelle foi assaltada por uma forte doença. Esta a derrubou por cinco meses, não passava um único dia sem febres altíssimas e com a aparência abatida. 
Nesse tempo Erik cuidara dela com todo o empenho enquanto Abilio lutava no exercito, porém não havia mais jeito, a doença progredira de tal modo que Adorabelle pereceria em pouco tempo. Essa noticia devastou Erik, muito ligado a mãe já que não conhecera seu pai.   
Tudo o que ele podia fazer era dar a mãe uma morte confortável. 
Um dia ele saiu para ir a uma reunião dos rebeldes e deixou a mãe aos cuidados de Abílio, que não aceitava que sua mãe estava em seu leito de morte e continuava com o tratamento. 
 Adoriabelle sabia o que a aguardava pois Erik não guardava segredos com ela. Ele não a havia deixado sozinha com Abílio desde que adoecera e essa era a sua chance. Mesmo exausta e abatida ela uniu todas as suas forças para contar tudo a Abílio com quem também não tinha segredos .
Quando Erik voltou Abílio o esperava com a espada em punho. Acabara de passar pela porta e recebeu o potente golpe de Abílio no ombro direito, derrubando-o no chão pela força do impacto.
O sangue escarlate e quente escorreu por todo o seu braço, manchando a imaculada blusa branca e o piso de madeira. A rapidez do golpe deixou Erik tonto, agindo simplesmente pelo instinto de não ser morto. Ele nem sentiu a dor do golpe e a extensão de seus danos. 
Se levantou e correu antes que Abílio lhe acertasses outro golpe, dessa vez fatal. Foi por instinto para o lugar mais seguro que conhecera em sua vida, o quarto de sua mãe. Estacou na porta ao vê-lá pálida, imóvel e sem vida na cama.
Desabou no chão ao seu lado e apertou sua mão. Gelada e dura.
- Mãe ... Mãe ... - Choramingou baixo ao seu lado.
- Morra maldito- gritou Abílio entrando pela porta com a espada manchada de sangue fresco.
Ele tentou outro golpe porém Erik desviou no momento preciso e a lamina atingiu a cabeceira da cama. Munido pela raiva Erik pegou a espada pela lamina e a fincou no chão antes que Abílio revidasse.
- Se quer me matar, me mate lá fora porem não ouse macular a memória de nossa mãe. - Erik disse olhando nos olhos de Abílio.
Este concordou contudo nada disse.
Erik saiu na frente virando as costas ou seu oponente, uma regra que jamais se pode ignorar em um combate, assim se esta desarmado caso receba um golpe por trás. Abílio percebeu que o irmão estava falando a verdade, do fundo do coração.
Erik saiu da casa e parou a sua frente esperando que Abílio tivesse piedade, afinal era sangue do mesmo sangue. Enquanto esperava paciente seu fim, fixou seus olhos na entrada de terra onde pisava e no portão mais a frente, pensando que sua mãe morreu sozinha. "Deveria ter estado presente" pensou amargurado, apesar de seu orgulho estar ferido Erik sabia no fundo que teve medo de ver a mãe morrendo, sofrendo, sem poder fazer nada...
Foi perdido nesses pensamentos que sentiu a fria lamina traspassando seu peito. A ponta afiada suja de sangue surgiu a sua frente um pouco abaixo das costelas, não acertou o coração mas mesmo assim era um golpe fatal, morreria pela perda de sangue.
Arfando de choque e dor Erik tombou para frente se apoiando nas mãos. Assim que foi para frente Abílio segurou o cabo da espada para que esta saísse das costas do irmão. O liquido vital foi expelido com violência, Erik sentia os pulmões em brasa, o ferimento latejando e sua força, sua vida se esvaindo...
- Morra de forma lenta, assim como me traiu por longa data- Disse Abílio as suas costas, virou-se e voltou para a casa, deixando o irmão perecer no sofrimento.
Erik arfava e não sabia o que fazer. Ficaria ali para morrer em frente a casa onde cresceu ? Não. Não podia se deixar falecer em frente a sua casa, não daria esse gosto de vitoria a Abílio.
Se levantou com um esforço tremendo. Pressionou abaixo das costelas para tentar diminuir o fluxo de sangue que escorria pela feria aberta.
Se arrastou mais do que caminhou pela estrada de terra que tinha como destino a cidade de Paris. Ao cair da noite e com suas forças esgotadas Erik se arrastou para um beco frio, porém seco. Tinha sangrado durante todo o caminho e já se sentia morto por dentro. Sem mãe, sem irmão e nunca conhecera o pai. Essa guerra estava tirando muito mais do que dando." Em vez de liberdade, encontrei a morte" pensou sarcástico.
Continuou desperto por um bom tempo, já que estava com medo de dormir e morrer; pelo menos seria uma morte tranqüila. Nem ouviu o que se aproximava do lugar onde jazia seu corpo. 
O golpe foi rápido e doloroso. A mordida foi certeira. A dor se espalhou e o queimou, aos poucos, nunca soube quem fez isso mas acredita que como perdeu muito sangue não servia de alimento porém não sabe porque foi mordido.
A dor é a ultima coisa de que se lembra antes de abrir os olhos e ver tudo .


Espero que gostem !!!
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MensagemAssunto: Re: Parede de sangue   Parede de sangue - Página 2 EmptySex 02 Nov 2012, 19:06

Muito Bom!!!
Anciosa aq, e por fvr ñ demore tanto darling!
O)
Melhoras na criatividade e ñ ligue porque vc irá se recuperar rápido... Afinal nós temos nossos queridos Edward e Jacob para nos consolar!!!
Bjs
Sua Ligi
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Gaby D. Black
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MensagemAssunto: Re: Parede de sangue   Parede de sangue - Página 2 EmptyQui 15 Nov 2012, 12:16

Nossa! Demais. Axu legal a idéia de criar histórias cm personagens novos. Assim cm vc tbm penso q cda personagem é único. Vc arranjou mais uma fã! Euu! Very Happy vc tem talento, muito talento *-* bjks
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Marina cullen
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MensagemAssunto: Re: Parede de sangue   Parede de sangue - Página 2 EmptyTer 08 Jan 2013, 08:44

Meu deus eu tenho fãs !!!!!! * momento feliz pra caramba*


Capitulo 10

Nos encarávamos na noite silenciosa, o cheiro ainda estava lá, só que agora Erik passara ao primeiro plano. Me concentrava em parte na dor e a outra parte dava voltas.

Seus olhos estavam no chão, a boca inexpressiva e as mãos caídas ao lado do corpo imóvel. Estatua. Estava igualmente imóvel . Meus olhos nos dele.

- Por que não me matou ?- insisti

Ele não se mexeu. Isso estava me deixando cada vez mais nervosa. Será que ele se arrependera ? Será que não me queria ?

Senti minha mente ficando tonta, era tanto pra pensar e tanto que eu não entendia na mesma proporção e ao mesmo tempo. Fechei os olhos, não agüentava mais sua imobilidade.

Se o meu coração não estivesse parado juro que teria parado naquele momento.

Deveria estar morta, mas ele não me matou, me usou. Não me senti digna de sua piedade, mas mesmo assim nao consegui sentir ódio ou raiva dele.

-Olha, se se arrepende ... -Comecei, quebrando o silencio desconfortável.

Não tive tempo de dizer mais nada. Sua boca estava na minha antes mesmo que eu terminasse de falar. Ele me agarrou pelos ombros e me puxou para ele, em uma ação reflexa enlacei seu pescoço automaticamente o puxando para mais perto.

O beijo era sedento, como se não nos beijássemos a séculos. Minha mente dizia para me afastar e terminar a conversa mas eu não queria, não me importava. Só queria ele, mesmo que ele se fosse depois.

-Nunca mais diga isso- Disse ele se afastando cedo demais e me encarando com seus olhos profundos e rubros.- Não me arrependo nem por um minuto do que fiz, para falar a verdade acredito que essa tenha sido a única coisa boa que fiz na minha existência. Não a matei porque você me encantou desde o segundo em pus meus olhos em você. Me fez lembrar de mim. Me fez lembrar o que havia esquecido a muito tempo. Que existem coisas boas. Como o amor.

Outro beijo. Mais selvagem porem terno ao mesmo tempo. Me entreguei a ele completamente. Agarrei seu pescoço puxando-o para mim. Seu sentimento era tão sincero, tão puro que me senti uma completa idiota por pensar que ele poderia ter a intenção de me matar.

Mas matou. Essa constatação me paralisou como se eu tivesse criado raízes. Minha boca não parou de beija-lo, minha mente e meu corpo não pararam de quere-lo.

Dizia a mim mesma que ele não me matou, afinal ainda respirava e me sentia viva. Mas o que nos torna vivos ? Não é o bater do nosso coração ?

"Tecnicamente" disse aquela vozinha que tentava explicar tudo logicamente, "o que define um ser vivo é a obtenção de energia, o que você produz" recitou perfeitamente o que estava escrito no meu livro de biologia.

O nossos lábios pararam. Ele me abraçou e acariciou meu cabelo, isso me fez sentir melhor. Era como se nos conhecêssemos havia anos ... Como se ele fosse feito para mim...

-O que foi ?- Ele se afastou e me olhou nos olhos, contudo minha mente estava longe, muito longe dali- Olha, eu não me arrependo nem um pouco ...

-Sei que não - o tranqüilizei, voltando ao presente- Você acredita em almas gêmeas ?

-Não sei- Disse Ele pensativo- Atualmente estou acreditando em tudo, mas acredito em amor a primeira vista.

-E se isso não aconteceu por acaso ?- Minha mente estava a mil.

-O que ? Eu ter te encontrado ?- O sorriso sarcástico voltara.

-Alem disso ... - Olhei no fundo de seus olhos, como se pudesse ver sua alma- De você ter me salvado.

-Salvado de ... - Adorava aquele sorriso.

-Da minha vida - Admiti, estava mais do que satisfeita ao poder dar adeus a ela. Adeus a Carlos, adeus as brigas, adeus a tudo.

Ele me olhou satisfeito consigo mesmo. Sim, ele estava feliz, eu tinha sido a única coisa boa que Ele havia feito. Mas o que será que Ele já fez de ruim ?

Isso truxe a ardência insistente da sede de volta a aminha mente. Agora pareciam mais furiosas do que nunca. Sangue, gritavam.

Erik deve ter percebido o que se passava dentro de mim, como costumava fazer. Afagou meu rosto, se aproximou e beijos meu pescoço.

-Ok, não aguento ver isso - O sorriso sarcastico ainda persisitia- Vamos caçar antes que você me mate do coração com essa cara de dor... Ja foi o bastante te ver sofrendo uma vez.

-Matar do coração ?- Era facil brincar com Ele.- Eu teria esse poder ?

-Sobre mim, você é o poder absoluto. - o sorriso que adorava estava em seu rosto.

Nossa. Nunca tinha me sentido tão poderosa quanto agora. Era uma sensação ótima. Como nunca havia experimentado aquilo ?

- Uau, eu sou poderosa ?- Perguntei sarcasticamente.

-Claro que é- Ele passou os braços pela minha cintura.

- Não sou nada, você é o poder absoluto- Admiti.

-Então vamos logo poder absoluto- Disse ele pegando a minha mão e erguendo uma sobrancelha- Antes que eu me arrependa de ter feito você sair de casa.


Ok, o capitulo demorou mto mas saiu. Desculpem espero não decepcionar mais vcs ...
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