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Quando o leão se apaixona pelo cordeiro...
 
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MensagemAssunto: Vampiros: sangue e sexo   Vampiros: sangue e sexo EmptyTer 30 Jun 2009, 17:16

Quando se pensa em vampiros, geralmente, esses dois temas
aparecem associados de forma quase inseparável. A correlação entre vampirismo,
sangue, sexo e morte parece existir desde sempre, porém, tal associação também
tem raízes históricas e, claro, literárias.

Como a Livia comentou em outro post, a presença de vampiros é atestada no
imaginário humano desde a Mesopotâmia e o Egito antigo. No entanto, é
importante lembrar que as figuras sugadoras de sangue que aí aparecem diferem
em muito dos sensuais vampiros nascidos no século XIX. Os primeiros seres
vampiros tinham asas e eram, em sua maioria, divindades femininas, acusadas, na
maioria das vezes, de sugar o sangue de animais (uma possível explicação para
os ataques dos morcegos-vampiros) ou de bebês (uma possível explicação para a
altíssima mortalidade infantil). Estes seres faziam parte do arcabouço de
demônios de diversas culturas, sendo temidos, odiados, mas também
reverenciados, pois muitas vezes a oferenda certa poderia impedir o ataque.

Uma vampira famosa deste período foi Lilith que, de acordo com a
tradição caldéia e hebraica, foi a primeira mulher de Adão. Narra o mito que
Lilith foi criada do barro, tal como Adão e que, por isso, ela jamais aceitou
submeter-se a ele. Na tradição, isso se reflete no fato de Lilith não aceitar
ficar por baixo do homem na posição sexual. Sua desobediência foi punida e
Lilith foi expulsa do paraíso, sendo substituída por Eva. A qual, como vcs
sabem, se submetia, mas, por outro lado, sabia usar o charme para convencer o homem
a fazer o que ela queria... (mas isso é outra história). Lilith, ainda segundo o
mito, foi juntar-se a Lúcifer, o anjo caído, mas novamente não houve acerto.
Afinal, porque o diabo, criado por um Deus machista também não o seria? Lúcifer
quis submeter Lilith e ela o abandonou. Conta-se que ela vagou solitária por
muitos anos até que encontrou Soriel, o anjo da compaixão, este belo anjo
amou-a e abandonou o céu para viver com ela. Em função disso, tanto o casal
quanto seus filhos foram demonizados pelas culturas do Oriente médio. A figura
de Lilith ganhou asas de morcego e dentes vampíricos e se tornou o símbolo do
feminino insubmisso e, por isso, demoníaco.

Durante os milênios que se seguiram poucos vampiros tiveram a notoriedade de
Lilith. Quase todos que se apresentaram nas culturas humanas eram demônios
menores, apenas com forma vagamente humana. Com o tempo, porém, os vampiros
foram sendo cada vez mais aproximados de figuras humanas reais. As bruxas do
início da Idade Moderna, por exemplo, foram muitas vezes acusadas de entrarem
nas casas vizinhas para sugarem o sangue das crianças. Deste período, resta a
tradição, ainda vigente na ilha onde fica a cidade de Florianópolis. Dizem os
pescadores que quem tem criança pequena em casa deve sempre dormir com a chave
na fechadura da porta, isso impede a entrada da bruxa que vem sugar o sangue do
pequeno.

Assim, apesar da figura sensual de Lilith, os vampiros estiveram, por muito
tempo, reduzidos a sua função principal de sugadores de sangue, especialmente
de animais e de crianças pequenas. É já em plena idade moderna, por volta do
século XVI, que os vampiros começam a mudar de face, especialmente, pela nova
identidade de suas vítimas e pela aparição de algumas figuras históricas que
encarnaram de forma tenebrosa as feições mais demoníacas da essência humana.

Em termos de identidade das vítimas, as crianças pequenas
deixaram de ser o alvo principal. Jovens, especialmente meninas, no início da
adolescência, se tornam as principais vítimas das histórias de vampiros. Há
quem acredite que essa mudança aparece juntamente com a identificação de uma “nova
doença”, a chamada clorose. Esta era na verdade uma anemia profunda que
acometia às meninas no período da menarca, a primeira menstruação. Sem a
alimentação e reposição adequada de minerais, muitas meninas vinham verdadeiramente
a falecer. Sendo assim, o sangue se une à idade e ao sexo da nova vítima
preferencial dos vampiros.

Essa mudança irá também influenciar a identidade dos
vampiros, os quais, logo logo passam a ser caracterizados mais vezes como
entidades masculinas do que como femininas. O próprio crescimento que a figura
do demônio tem no imaginário cristão desta época contribui para isso.

Quando as personalidades humanas que encarnaram elementos
que os estigmatizaram como vampiros, a mais conhecida é, de fato, um homem:
Vlad Dracul ou Vlad Tepes, o empalador. O príncipe da Valáquia no século XVI,
região que hoje faz parte da atual Romênia, foi tão cruel e maligno que os
povos das regiões dominadas por ele (e que já possuíam o mito do vampiro)
passaram a identificá-lo como tal. Dizem que Vlad gostava de alimentar esses
medos e que, além de empalar suas vítimas, faziam encher taças do seu sangue e
bebia em frente ao povo para aterrorizá-lo.

Contudo, infelizmente, ele não foi o único. Séculos antes
dele, em fins da Idade Média, outro assassino famoso que poderia muito bem ser
associado ao mito do vampiro não foi um governante cruel, mas um verdadeiro
serial killer com instinto de predador sexual. Gilles de Rais, que foi
companheiro de armas de Joana D’Arc, fez desaparecer adolescentes, meninos e
meninas, em suas terras, torturou-os sexualmente em missas negras até por fim
matá-los. Foi preso e julgado, sendo queimado por seus crimes. Ele não bebia
sangue, mas ajudou a associar a crueldade sanguinária com o apetite pelos
jovens.

A terceira figura foi, esta sim, uma mulher. A Condessa Elizabeth
Bathory ou a condessa sanguinária ficou famosa por sua crueldade com seus
criados e criados, chegando a assassinar vários deles. Teve fama de vampira por
ser acusada de morder e dilacerar a carne de suas criadas. Outros também dizem
que ela costumava matar jovens virgens da redondeza de seu castelo para
banhar-se em seu sangue e assim manter sua notória beleza.



Continua...


No próximo: os vampiros sensuais do século XIX e a nova
mulher.


Última edição por Sally Owens em Qua 01 Jul 2009, 13:48, editado 3 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Vampiros: sangue e sexo   Vampiros: sangue e sexo EmptyQua 01 Jul 2009, 02:10

Oi Sally querida!

Me diga uma coisa, Gilles de Rais foi o homem que inspirou o "Barba Azul"??

Bjocas da Luka...saudade de vcs!
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MensagemAssunto: Re: Vampiros: sangue e sexo   Vampiros: sangue e sexo EmptyQua 01 Jul 2009, 12:14

Uau! Eu acabei lendo seu texto em voz alta aqui, de tão interessante!
Hum... Ganhamos nós com esta ligação vampiros + sexo... "suspiros".
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MensagemAssunto: Re: Vampiros: sangue e sexo   Vampiros: sangue e sexo EmptyQua 01 Jul 2009, 12:16

Oi Lukka!! Saudade querida!

Foi sim. Contudo, ele não foi o
único. Na Idade Média já circulava na Inglaterra um conto sobre um
noivo assustador que cortava suas jovens esposas em pedaços. O texto
foi recolhido pelo antropólogo Joseph Jakobs na mesma época em que os
irmãos Grimm recolheram histórias medievais populares na Alemanha. Se
alguém tiver interesse, o livro em que este conto consta existe em
português. A referência está abaixo:

JACOBS, Joseph (seleção de). Contos de Fadas Ingleses.São Paulo: Editora Landy, 2006.

O conto se chama O Senhor Fox. Mas quem for dar uma olhada no livro tb vai perceber onde JK Rowling se inspirou para escrever os Contos de Beedle, o bardo.

Ainda hoje posto a segunda parte do texto.
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MensagemAssunto: Re: Vampiros: sangue e sexo   Vampiros: sangue e sexo EmptyQua 01 Jul 2009, 20:01

Que bom que gostou, Bel. Aqui vai a segunda parte.



É já no início do século XIX que o vampiro ganha conotações sensuais. Em 1816, no mesmo ano que Frankenstein veio ao mundo (na verdade foi inclusive na mesma ocasião), nasceu o romance O Vampiro. Conta a história que num verão chuvoso às margens do lago Leman na Suíça, um grupo singular formado pelos poetas Lord Byron e Percy Shelley, acompanhados respectivamente, o primeiro pelo médico pessoal, Jonh Polidori, e o outro por sua jovem namorada, Mary, depois, Mary Shelley. O grupo fez uma aposta sobre quem criaria a mais horripilante história de horror. Sabemos quem ganhou e sabemos que os dois escritores consagrados nada deixaram para a posteridade nesse sentido. Contudo, o romance de Polidori também veio ao mundo e, afirmam muitos críticos, foi ele quem primeiro deu a feição do vampiro suas características de aristocrata, seu refinamento, sua mais absoluta, cruel, sedutora e perigosa humanidade. Sua inspiração, ninguém menos que o soturno e irresistível Lord Byron. Diga-se de passagem, o belo Byron inspirou toda uma geração de românticos que deram origem ao real gótico do século XIX. Para quem não conhece, abaixo um de seus poemas.


Versos Inscritos numa Taça Feita de um Crânio

Tradução de Castro Alves

Não, não te assustes: não fugiu o meu espírito
Vê em mim um crânio, o único que existe
Do qual, muito ao contrário de uma fronte viva,
Tudo aquilo que flui jamais é triste.

Vivi, amei, bebi, tal como tu; morri;
Que renuncie e terra aos ossos meus
Enche! Não podes injuriar-me; tem o verme
Lábios mais repugnantes do que os teus olhos.

Onde outrora brilhou, talvez, minha razão,
Para ajudar os outros brilhe agora e;
Substituto haverá mais nobre que o vinho
Se o nosso cérebro já se perdeu?

Bebe enquanto puderes; quando tu e os teus
Já tiverdes partido, uma outra gente
Possa te redimir da terra que abraçar-te,
E festeje com o morto e a própria rima tente.

E por que não? Se as fontes geram tal tristeza
Através da existência -curto dia-,
Redimidas dos vermes e da argila
Ao menos possam ter alguma serventia.






É interessante pensar que o
vampiro se torna um aristocrata num período tremendamente significativo, isto
é, em fins do século XVIII início do século XIX, na esteira da revolução
francesa. É a época em que os nobres passam a ser vistos como vampiros sociais
que sugam a sociedade sem nada dar em troca. Logo, a periculosidade da criatura não se
reduz ao fim destinado às suas pobres vítimas, mas é sua própria existência a
fonte principal de seu perigo.


Ora, quando os vampiros se tornam figuras sensuais, suas vítimas preferências, as jovens virgens, deixam de ser apenas presas tenras e, muitas vezes, até a sua inocência se perde. Logo, a sedução vampiresca passa a ser um chamariz para estas jovens. E, por que não dizer, jovens que se tornavam, em função da sociedade repressora da época, elas próprias sedentas de sexo e de seu próprio sangue virginal derramado.

À medida que nos encaminhamos para o fim do século estas jovens vão perdendo gradualmente sua inocência e nasce o que os historiadores chamaram de “a nova mulher”, um fenômeno do final do século XIX. Mas quem era ela? Não podemos confundi-la com as feministas da década de 1960, porém, estas mulheres fizeram sua própria revolução á sua maneira. Elas queriam votar – as sufragistas -, começaram a trabalhar fora, andar de bicicleta e, principalmente, queriam casar por amor e não por conveniência paterna. Essa nova mulher era, de certa forma, aterrorizante para os homens da época que não sabiam como controlar os novos desejos de suas mulheres.

Assim, quando alguém lê Drácula, um dos romances símbolos desse período e o grande fundador da vampiro-mania do século XX, pode ver nas entrelinhas várias dessas preocupações que o autor exterioriza de forma metafórica no romance.

Vamos falar de algumas destas metáforas.

A nova mulher é representada pelas duas jovens que existem no romance. Mina e Lucy.

1. Mina encarna a mulher que quer sair do lar, potencialmente a mais perigosa. Ela aprendeu estenografia, trabalha como secretária, datilografa os escritos de seu futuro marido Jonathan. É uma mulher que, apesar das aparências, está saindo do controle masculino. De fato, todo o romance é uma tentativa de submeter Mina novamente mostrando que o mundo fora do casamento controlado é assustador e maldito. Mina quase é devorada por esta maldição, porém, sua boa índole e contenção, sua resistência à sedução do vampiro e, especialmente, os homens que se empenham por ela, trazem-na de volta ao caminho da salvação.

2. Lucy, ao contrário, é uma jovem mais sensual que vê no casamento uma forma de dar vazão ás seus desejos. Isto é, para os homens do século XIX, uma forma completamente errada de se encarar o casamento. Ao se deixar seduzir e devorar pelo vampiro, a jovem Lucy se torna uma vampira e o pior tipo de mulher que pode existir, aquela que é capaz de atacar o que há de mais sagrado na humanidade, suas crianças. Lucy se torna uma devoradora de bebês e isso é a mostra de sua completa degradação moral, é o sinal de sua entrega ao vampiro. Os historiadores da literatura apontam a morte de Lucy como uma metáfora (certamente não intencional) do que o casamento vitoriano reservava à mulher e ao que se acreditava (e alvez, Stocker acreditava) ela deveria se submeter.

Lucy tem a cabeça cortada – a mulher casada não pensa a não ser pela cabeça do marido.

Seu coração foi trespassado por uma estaca – a mulher casada não sente, ela apenas serve ao marido.

Sua boca foi cheia com alho – a mulher casada não fala a não ser pela boca de seu marido.

Esta é a resposta masculina a sensualidade feminina em fins do século XIX. É claro que sua luta por emancipação exigiria uma ação maior, daí a metáfora da caça ao vampiro e da gratidão da “doce” Mina que ao fim de tudo se reduz à esposa e mãe.

3. O próprio vampiro traz em si várias metáforas. Ele é a sensualidade e, neste caso sua associação com o sangue é óbvia. O fato de ele entrar no quarto das jovens virgens – local sacrossanto e vedado a todos os homens – faz dele o repositório do desejo de violação que era também o lado negro desta sociedade repressora. Por outro lado, o vampiro também pode ser associado, neste período como uma metáfora da sífilis – doença do sangue de cunho sexual – e o fato de que esta entrava nas casas de família pelas mãos dos “homens de bem” (não esqueça que foi Jonathan, namorado de Mina, que vendeu Carfax, propriedade inglesa, para o conde).

4. Por fim, temos a análise dos heróis. Quem eram eles? Dois médicos, um aristocrata, um advogado e um “norte-americano”, em resumo, o que se acreditava ser a nata da sociedade masculina da época. Os verdadeiros senhores do mundo.



Continua...


No próximo: vampiros no século XX.


Última edição por Sally Owens em Qui 30 Jul 2009, 21:48, editado 2 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Vampiros: sangue e sexo   Vampiros: sangue e sexo EmptyQui 02 Jul 2009, 08:26

Nossa... Bem que eu me sentia enjoada com o Drácula do Stocker... Tá explicado! Smile

Uau! Poema do Lord "Mal-Do-Século" Byron traduzido por Castro Alves!

Sem pensar, sem falar, sem sentir... Ser mulher no século XIX devia ser um tédio... Não é a toa que a morte parecia tão boa, afinal, elas já estavam mortas em vida mesmo!!! Laughing

Hum... Então o médico de Byron quem criou o vampiro aristocrata? Não foi Byron que sofreu com a rejeição de uma mulher, quando jovem, e que dizem que foi por isto que se tornou tão depressivo? E Drácula teria se amaldiçoado por causa da morte de sua mulher...

Quando é que vão parar de culpar as mulheres pelo Mal do mundo? Rolling Eyes



Mais um texto brilhante, Sally!!!
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MensagemAssunto: Re: Vampiros: sangue e sexo   Vampiros: sangue e sexo EmptyTer 07 Jul 2009, 18:56

Shocked Shocked Shocked Eu vou ter de assistir o Drácula do Bram, DE NOVO!

Agora sob todas essas novas perspectivas.

Thanks, Anam! cheers

Ainda demora para a mulher parar de levar a culpa, Bel... Sempre será mais cômodo culpar a Eva, do que encarar que o Adão estava doido por aquela maçã... Rolling Eyes

E agora... vamos aos vampiros do séc. XX!

Very Happy

*se açoitando por não ter achado esse tópico antes
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MensagemAssunto: Gostei do comentario   Vampiros: sangue e sexo EmptyTer 07 Jul 2009, 20:14

tongue valeu...nossa...me lembrei que gostava do video game da lilth numa epoca ... (anos atras mesmo) e sempre amei o Dracula (acho que historias antigas a respeito de vampiros eram mais sombrias -qual gosto mais- hoje sao legais mas se tornaram um pouco romanceiras demais e "felizes" demais..xD)...Ver sendo narrada assim a história toda fica mais tenebroso e parecendo ser até difícil de gostar tanto desses personagens, porém, ao se ver o quanto são simplesmente mitos se gosta novamente da criativa historia. (bendito monte Tambora que entrou em erupção unindo Mary Shelley, Lord byron e Polidori originando mais tarde Mazzepa inspirando Poilidori a escrever 'O vampiro" inspirando mais tarde a Bram escrever Dracula...bendito vulcao rsrsr) enfim Dracula e Lilith!
lol!


Última edição por ADMINISTRADORAS em Qui 09 Jul 2009, 12:09, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Pontuação, internetês)
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MensagemAssunto: Re: Vampiros: sangue e sexo   Vampiros: sangue e sexo EmptyQua 08 Jul 2009, 19:29

Sally escreveu:
4. Por fim, temos a análise dos heróis. Quem
eram eles? Dois médicos, um aristocrata, um advogado e um
“norte-americano”, em resumo, o que se acreditava ser a nata da
sociedade masculina da época. Os verdadeiros senhores do mundo.

Aff... Eu sempre torcia pro Drácula... A vida dela seria mais divertida como vampira... Merlin o que isso diz de mim...???

E eu me lembro que em uma parte do filme o Van Helsing (Anthony Hopkins) diz que a Lucy chamou pelo vampiro...

Adorei os textos Sallyssima!!! Simplesmente fantásticos!!!!
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MensagemAssunto: Re: Vampiros: sangue e sexo   Vampiros: sangue e sexo EmptyQua 08 Jul 2009, 21:34

Obrigada, gente. Que bom que vocês gostaram. Seguindo, então:



(Os comentários sobre filmes não pretendem ser exaustivas e algumas coisas como HQ e literatura
vão ser apenas referidas. A intenção é tão somente dar um panorama para que se perceba a idéia geral da evolução do tema.)



O século XX somou novos elementos ao mito do vampiro. O principal deles foi a imagem e o cinema o seu difusor. A idéia de veicular terror e sexualidade então ficou ainda mais forte. Mesmo no primeiro filme exibido, Nosferatu (com o vampiro mais feio do cinema), o tema da sexualidade estava lá. A cena da mocinha na cama enquanto o vampiro sobe as escadas apela para os dois elementos.

"Foi um dos maiores diretores do cinema de horror, e hoje esquecido, Ted Browning quem primeiro codificou o Visual do Vampiro, dotando-o de uma capa preta em "London After Midnight (1927), com Lon Charney numa de suas mais impressionantes caracterizações. E, em 1931, Ted cria a figura classica do vampiro, encarnada pelo hungaro Bela Lugosi, com a brilhante capa preta e os cabelos engomados para tras, lembrando as asas e cabeça de um
morcego, no facinante "Dracula", a primeira versao oficial do romance, ja que Murnau nao pagara os direitos autorais, mudando no nome do vampiro para Nosferatu."

Depois foi Bella Lugosi quem encanou o aristocrático Drácula e seu infalível poder de sedução. Você até pode achar o cara feiosão, mas eu garanto que a sua avó achava que ele dava um caldo. Outra coisa a lembrar é que foi Lugosi (ao decorar e declarar lentamente as frases em inglês (idioma que ele não dominava) que criou a forma clássica, lenta e cheia de pausas dos vampiros falarem.

Entre esses dois vampiros há uma mudança muito significativa. Os dentes que penetram
na carne mudam. Nosferatu, semelhante aos morcegos vampiros, tinha incisivos
avantajados e eram estes que furavam o pescoço das vítimas em busca de sangue.
Já o Drácula de Bella Lugosi aparece com os caninos afiados, representação que
se tornou a mais tradicional na representação do vampiro. Essa mudança não tem,
porém, apenas um cunho estético, se observarmos bem, é possível ver mais coisas
aí. A primeira delas é que os caninos afastam os vampiros dos morcegos e de sua
identidade biológica de sugar sangue para se alimentar e os aproxima dos lobos,
um predador muito mais temível na memória da psique humana. A segunda é que a
qualidade de predador tira do vampiro qualquer piedade por sua condição. Ele
não é uma vítima de sua fome, mas um caçador frio, que se compraz com o medo e
o desespero que cria. É por isso que ele prefere famílias, pessoas próximas
umas das outras, sua rede de terror o alimenta tanto quanto o sangue de suas
vítimas.



É também neste primeiros filmes que se celibriza algo que se torna quase uma lei. A dieta principal dos vampiros é o sangue de moças virgens, embora ele não recuse se algum rapazinho metido a herói se meter no seu caminho. Mas, o banquete são as moças donzelas.

Mais adiante, o mito ganhou o rosto e a voz de Christopher Lee. Isso mesmo, o Saruman, o Branco. Logo, quem poderia resistir ao seu chamado.

Dá para ver que durante um bom tempo, terror foi filme de menino. Ninguém pensava em investir muito em um vampiro realmente atraente. Um bom terno e uma capa num cara de olhar expressivo era o suficiente. No entanto, as mocinhas... estas sim vão ficando cada vez mais sexys (questão de público). São longas e esvoaçantes comisolas brancas, vestidos negros e vermelhos cada
vez mais decotados e, claro, com o pescoço e boa parte dos seios bem à mostra.

Na literatura, os vampiros invadiram os quadrinhos onde o sangue, bem como a sexualidade escorriam das páginas. Surge a Vampirella, com trajes mínimos para a delícia dos adolescentes. Ela, porém, não foi a primeira, Carnilla, sua antepassada literária era igualmente fogosa.

Em 1967, Roman Polansky deu aos vampiros uma outra faceta: o humor. O Clássico A dança dos Vampiros mais fazia rir do que assustava. Ainda mais debochado é Amor à Primeira Mordida (de 1979) com o Drácula indo para Los Angeles e ficando com a mocinha no final.

"Em 1974, Paul Morissey utiliza-se do vampiro para divulgar sua própria personalidade perversa e em 1975, Jim Sharman apresenta, em "Rock Horror Picture Show", um debochado vampiro "Travesti Transexual da Transilvania" com vocação para cientista louco. A maneira de Victor Frankenstein, ele fabrica em seu laboratório, um loiro escultural, que nasce para fazer musculação e satisfazer os múltiplos desejos de seu criador, que ainda seduz um jovem casal, extraviado na Lua-de-mel. A antologica interpretação do ator Tim Curry elevou o vampiro a modelo de conduta para os jovens liberados dos anos 70.


No universo da contracultura, que privilegia os monstros, o vampiro torna-se o verdadeiro
herói. Suas ligações com a morte foram esquecidas e seu erotismo, difundido na
realidade. O vampiro e’ agora abertamente reivindicado pelos homossexuais e
bissexuais como o símbolo da perversão, e pelos heterossexuais como um baluarte de don
juanismo."

Na minha opinião, porém, há um marco em 1975 em relação à figura do conde. É deste ano o filme Drácula, com Frank Langella. Em minha opinião este é, até hoje, o mais sensual dos filmes com o conde. Langella estava no auge. Era puro charme. Quem se importa se houve uma briga pelos direitos do livro que fez com que os realizadores alterassem o roteiro? Quem se importa se no filme Mina é Lucy e Lucy é Mina? Se ambas são filhas do Dr. Seward? Se Van Helsing morre com o Drácula? Quem se importa com isso depois de ver a quentíssima cena de sexo filmada quando o vampiro invade o quarto de Lucy e ela se entrega a ele sem reservas? Vale lembrar também a trilha memorável de Jonh Willians.

Creio que foi neste momento que as garotas realmente começaram a deixar de se agarrar com medo aos namorados no cinema e passaram a puxar a gola role e pensar: “me morde!” A idéia de um vampiro bonito charmoso por quem as garotas querem se deixar morder foi ganhando força. Nos anos 80 isso aparece desde em versões meio ridículas com A Hora do Espanto, até o agora teencult Os Garotos Perdidos (confesso que sonhei anos com os olhos azuis e os caninos afiados do Jason Patrick, mas isso foi antes de ele virar a versão americana do tio Tony). O erotismo é mais forte, porém no estranho e cultuado Fome de Viver, e, convenhamos, na época, David Bowie ainda era tudo de bom.

Os quadrinhos continuaram a privilegiar a mistura de sangue e sensualidade, mas nunca se esquecendo do primeiro, enquanto o cinema foi lentamente amenizando a atmosfera.

Acho que os anos 90 marcam uma escalada de uma verdadeira vampiromania. Não que isso tenha sumido em alguma época, sempre houve redutos, contudo de forma generalizada... Podemos
começar com dois arrasa quarteirões que, antes de tudo, investiram em vampiros de tirar o fôlego. Vocês sabem do que estou falando: Drácula de Bram Stocker e Entrevista com o Vampiro. O primeiro resgata o texto literário original e é uma pena que não tenha levado muitas pessoas à sua leitura. O romance é genial, todo escrito em cartas e diários, um show! O interessante do filme é investir pesado numa sensualidade que o livro indica, mas que os pudores da época em que foi escrito haviam barrado.

Já o segundo traz a baila uma novíssima literatura que, inclusive recria um pouco o mito. Saem os morcegos e entra uma sede por sangue que é vivida displicentemente. Os vampiros são os protagonistas, suas vidas (ou melhor, mortes) são o que interessa. O leitor (e o espectador) passam a torcer pelos vampiros que vivem num mundo em que o bem e o mal não está ligado ao número de vidas humanas que são arrebatadas pelos seus dentões. Contudo, o filme deixou toda a sensualidade na figura dos dois belos vampiros e o resto foi suprimido, pois a imagem de um homem adulto com uma garotinha não entusiasmou muito e tudo ficou apenas em um beijo.

Na TV, uma nova febre por séries deu longa vida à Buffy, a caça-vampiros e Angel, além de outras não tão bem sucedidas. Aqui, como no filme de Coppola, a sensualidade vai lentamente perdendo espaço para o romance. Agora, o que antes era um jogo de sedução fatal foi se tornando um amor
impossível. A história das mocinhas com os vampiros virou Romeu e Julieta.

A verdade é que, de alguma forma, os vampiros foram açucarando. Talvez, apenas Jonh Carpenter e Quentin Tarantino tenham conseguido resgatar com paixão a imensa sede por sangue desses personagens.





Continua...


No próximo: vampiros no século XXI – Crepúsculo e além.


Última edição por Sally Owens em Qui 30 Jul 2009, 21:53, editado 2 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Vampiros: sangue e sexo   Vampiros: sangue e sexo EmptyQua 08 Jul 2009, 22:08

Algumas imagens:

Bella Lugosi
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Cristopher Lee
Vampiros: sangue e sexo 1958-Dracula

Frank Langella
Vampiros: sangue e sexo 1979-Dracula

Jason Patrick
Vampiros: sangue e sexo Lost4pic1

Gary Oldman
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Tom Cruise e Brad Pitt
Vampiros: sangue e sexo Iwtv_dark_gift
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MensagemAssunto: Re: Vampiros: sangue e sexo   Vampiros: sangue e sexo EmptyQui 09 Jul 2009, 11:53

^^ "A verdade é que, de alguma forma, os vampiros foram açucarando. Talvez, apenas Jonh Carpenter e Quentin Tarantino tenham conseguido resgatar com paixão a imensa sede por sangue desses personagens."

Sim...concordo....(acho que é por isso que nao vou muito com a cara de Crepúsculo...me deixa irritada..>.<)...E você comentou "Entrevista com o vampiro"...é otimo!
Wink


Última edição por Sonia Sag em Qui 09 Jul 2009, 16:03, editado 2 vez(es) (Motivo da edição : internetês, pontuação)
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MensagemAssunto: Re: Vampiros: sangue e sexo   Vampiros: sangue e sexo EmptyQui 09 Jul 2009, 15:12

Yeah, yeah! Também lamento muito não ter acompanhado o desenvolvimento desse tópico... aposto que um monte de gente também vai lamentar. Confesso que só li os comentários no final e estava pensando que era um artigo de revista, não um texto da Sally. Falando sério, Sally, essa revistas de curiosidade iam adorar o seu texto. Por que você não tenta mandá-lo pra Super, pra Galileu ou pra Mundo Estranho?

Agora, o 'açucaramento' dos vampiros foi de acordo com a "moda", se é que posso usar esse termo, certo? Porque, da mesma forma que as donzelas tiveram seus decotes aumentados para os rapazes, e que os vampiros foram se tornando bonitos para agradar ao público feminino, o romance tomou o lugar do sangue e, em parte, da sexualidade, porque é o que vende hoje em dia, porque é o que a nossa sociedade, de maneira generalizada, aliás, procura em livros e filmes. Um universo inteiro de psicólogos diz por aí que vivemos numa sociedade carente, então o que é melhor que unir romance, paixão, felicidade a personagens fantásticos e bonitos? É uma forma de dar esperança, de fazer suspirar e, claaaro, de vender.

Não vou discutir valores literários, porque de alguma forma sairia do tópico e até do fórum. Os vampiros sempre carregaram as características de suas épocas - como foi exposto pela Sally - e cada "tipo" (mais uma vez não sei se uso o termo certo) deles, do clássico ao pop, tem uma imensa importância. Os personagens controversos, como os personagens cruéis, como os personagens inocentes são igualmente importantes, o que varia é a preferência de cada leitor. E você não pode preferir sem conhecer. Obviamente é essencial que o escritor seja bom e saiba o que faz, não é?

Vale a pena ler os antigos, se assustar (ou chorar) com os filmes e se encantar com essas mudanças. Minha mãe mesmo tem uma paixão bizarra pelo Frank Langella. Foi ela quem me apresentou o cara e parecia uma adolescente quando falou do quanto ele era bonito. Mais uma vez, a comprovação do que a Sally falou, Frank foi escolhido a dedo para ser o Drácula. Confesso que também achei o cara e o filme o máximo, comprovação de que o classic nunca perde o seu valor, não é?

Eu não conhecia essa história toda e achei muuuito maneiro. A análise desde a Idade Antiga e Média me deu outra dimensão de pensamento. Você vai falar de True Blood, Sally? Acho que, de uma forma moderna e, bem, diferente, o seriado retoma muito da essência do vampiro. Percebi que você enfocou mais o cinematográfico que o literário, mas tivemos vampiros do King e até o Vampire School. Sei que é impossível fazer todas essas abordagens, mas é tão interessante! Ainda mais do seu ponto de vista histórico...

Adorei, adorei, adorei. Nunca vi a maioria, quase não reconhecio Oldman e muito mesmo o Saruman (passei uma meia hora olhando pra ele), mas vou procurar.

No aguardo pelo século XXI e, imagino, a conclusão.
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MensagemAssunto: Re: Vampiros: sangue e sexo   Vampiros: sangue e sexo EmptyQui 09 Jul 2009, 15:23

Bip Bip Bip

***Início dos comentários sem noção da Belzinha***


Ah, os vampiros de "Blade" me fazem ter vontade de pegar uma estaca e cravar no coração deles! Vampiro pra mim só como os Cullens...

Seu eu sou um "raiozinho de sol"? tongue Não, é que eu sou humana!!! Torço por eles!

... E entre um vampiro e um lobisomem, torço pelo vampiro.

... Só se o lobisomem for o Lupin.

***Fim dos comentários sem noção da Belzinha***

Bip Bip Bip

***Início do comentário pertinente***

Eu gosto da comédias envolvendo vampiros. Sabem porque? Porque são o outro lado do mito do vampiro. Se os dentuços representam o ser superpoderoso e imortal, as comédias nos devolvem o a"absurdo do ser perfeito".

Ou do perfeccionismo.

Francamente, se você pode rir de vampiro poderosíssimo, isto quer dizer que - tchanaaaaaaaannnn! - você tem uma mente saudável e é capaz de rir de qualquer coisa, incluindo você mesmo!

Eu acho válida toda esta multiplicidade dos vampíros do século XX - embora eu realmente deseje encarnar a Buffy quando me deparo com o Drácula do Bram Stoker... Desculpe, gente, mas este personagem desperta a assassina dentro de mim, e eu não consigo gostar ou achá-lo minimamente atraente... Ele me dá embrulho no estômago...

Sem tirar os méritos e, a toda evidência, a obra magistral que "Drácula" representa!!!



Sallyta, como sempre, você me fazendo viajar nos seus textos!
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MensagemAssunto: Re: Vampiros: sangue e sexo   Vampiros: sangue e sexo EmptyQui 09 Jul 2009, 16:31

Eu adorava 'Garotos Perdidos'... Sessão da tarde do SBT... Junto com o filme dos quatro meninos que viajavam para ver o corpo de um garoto que tinha morrido na estrada e eu esqueci o nome...

Não sei mas vampiros pra mim sempre tiveram o jeito de vampiros como Lestat, Louis e o próprio Drácula de Bram Stolken... Algo entre o sensual e o medo...

Dentre os Cullen quem mais se encaixa (pra mim) nessa descrição é a Rosalie... Apesar de serem todos lindos, ela é a única que me mete medo...!!!!

Levando em consideração a evolução que a Sally nos apresentou os Cullen são os vampiros do presente... 'Vegetarianos', sociaveis, humanizados...

Adorei o texto Sallyssima... Parabéns!!!!
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MensagemAssunto: Re: Vampiros: sangue e sexo   Vampiros: sangue e sexo EmptySex 10 Jul 2009, 08:16

Eu só vi esse topico agora. Muito bom Sally. Parabéns.

Eu n entendo muito de história, mas sou apaixonada por mitos e afins.
E o q eu acho interessante é como os mitos de povos diferentes tem mitos tão parecidos. Contados de formas diferente, mas mesmo assim no final termina dando no mesmo.


N sei se tem alguma ligação, mas quando vc falou: "A figura
de Lilith ganhou asas de morcego e dentes vampíricos e se tornou o símbolo do
feminino insubmisso e, por isso, demoníaco."
Isso me lembrou muito Succubus(algumas imagens desses demonios sao comm asas e chifres e tal), tudo bem q n tem muito ligação com sangue, mas elas sugavam a energia sexual dos homens e muitas vezes até a morte.
N sei se tem ligação, mas me lembrou delas.


Estou no arguardo da prox "edição" =DDDD
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MensagemAssunto: Re: Vampiros: sangue e sexo   Vampiros: sangue e sexo EmptySex 10 Jul 2009, 08:21

Desculpe o flood, Sally... Mas vou ter que responder à Clara...

Clarinha, o nome do filme não era "Conta Comigo"?

*** Fim do Flood e corre pra não apanhar da Sally ***
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MensagemAssunto: Re: Vampiros: sangue e sexo   Vampiros: sangue e sexo EmptyDom 12 Jul 2009, 22:20

*Clara pulando porque a Bel lembrou a ela o nome do filme*

Acho que tem a ver sim Saima afinal a lenda do Succubus está interligada a dos vampiros... Ne?!

Mas continua incentivando a Sally que eu to adorando esse tópico...!!!!
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MensagemAssunto: Re: Vampiros: sangue e sexo   Vampiros: sangue e sexo EmptyDom 12 Jul 2009, 22:43

Obrigada, meninas! Desde o início, minha intenção era
esta: partilhar com vocês, trocar idéias e ir incrementando o texto com
sugestões e idéias. Lendo os comentários de vocês, muitas idéias novas tem
surgido, então, logo estarei colocando adendos no texto. Vou colocar em cor
diferente para vocês acompanharem aonde as sugestões de vocês me levaram.
Tentei escrever até aqui sobre o que conheço melhor (história do mito, o século
XIX e filmes do século XX) e minha intenção era tão somente debater as
tendências gerais às quais o mito se prende. Deixei de fora muita coisa em
termos de literatura e apenas comentei bem por cima os quadrinhos. Minha idéia
é, à medida que eu for pesquisando, criar adendos ao texto, o que vai ajudar a
manter o tópico vivo. Conto com as sugestões e ideias de vocês.

Arlequina: falo do Crepúsculo no próximo.

Diana: Muito obrigada, mas por enquanto partilhar com vocês basta. Gostei muito
do que você disse sobre vivermos num mundo carente e que nesse sentido o açucaramento
dos vampiros vem em resposta a uma "moda". Vou usar essa idéia para
desenvolver mais o que estava pensando para o século XXI.
Concordo que o valor literário é atribuído por quem lê e quem gosta do gênero.
Hoje mesmo vi uma entrevista muito legal no Ação (isso mesmo, 7:30 da manhã, o
Miguel estava mamando) com a escritora Ana Maria Machado. E ela disse que ler é
como comer: tem dias que se tem vontade de cachorro quente, outros de feijoada
e , claro, outros vc só vai ficar feliz se comer algo ultra-super sofisticado.
Adorei o que vc disse sobre os clássicos que, sim, valem
muito à pena.
Quanto à True Blood, embora eu não tenha assistido vou
comentar sim, aguarde.

Bel: Também amo comédias com vampiros, ontem mesmo estava
vendo Drácula, morto mais feliz.
Hilário.

Clarinha: eu ia te responder o nome do filme, mas a Bel
falou antes. Garotos Perdidos eu vi
muito antes de chegar à Sessão da Tarde,
meu pai chegou a proibir de a gente pegar na locadora (minha irmã e eu).
Não adiantou nada, hehe.

Para finalizar, informo que tentarei atualizar o tópico
até o fim da semana, pois na semana que vem estarei fora. Até lá obrigada por
comentarem. Wink
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MensagemAssunto: Re: Vampiros: sangue e sexo   Vampiros: sangue e sexo EmptyQua 15 Jul 2009, 09:48

cheers Sally, obrigada pelo texto, já tinha lido muitos pedaços do que vc colocou, na internet, mas vc conseguiu dah uma enxugada e encaixar tudo....seu trabalho foi reunir tudo coerentemente e pegar os pontos mais importantes com exclarecimentos....Belo trabalho.....
Me despeço hoje aqui do blog, pq ele eh para fans de twiling....e eu nao sou uma.....mas de livros e filmes vampiricos como os quais voce descreveu e outros ateh, mas twiling seria mais um romance na minha visao (li a serie e nao eh que odeeie, como romance eh otimo, ^^ mas eu que sou mais fa de outro perfil vampirico, nao gostei mto com o que fzeram da nova imagem de vampiro ^^ olha que jah li mtos outros livros com o msm perfil, o ponto que mais me fez naum gostar mto foi de ver a msm coisa que jah li em outros...existem muitos livros com praticamente o msm enredo, mas como disse o romance em sua forma escrita de inicio meloso sinceramente, mas em geral, é interessante... soh nao axo crepusculo uma inovação pra tanto...mas, como Sally disse da Machado, ler é como comer...etc)
...enfim...vlw msm...e como em um dos ultimos post foi comentado....os cullen são a nova geração por assim dizer de vampiros...bem..espero que se conserve os verdadeiros como os quais voce citou durante todo os posts....
\o
Wink
ps: acompanharei apesar o blog.tem muitos outros assuntos legais aqui tbm.voce disse que falaria mais tarde sobre crepusculo...estarei de olho..Wink
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MensagemAssunto: Re: Vampiros: sangue e sexo   Vampiros: sangue e sexo EmptyQui 30 Jul 2009, 22:52

Afff... Depois de dias tentando postar finalmente a minha net desencantou, ô karma!


Bem, gente, aqui vai a última parte do texto. Eu fiz algumas alterações nos posts anteriores em letra colorida. São parágrafos que escrevi porque debatendo com meu marido cheguei a novas conclusões.
Para que não haja dúvida, o que está entre aspas no texto - informações sobre alguns filmes - não é meu, mas o resto é uma mistura de duas palestras que fiz há alguns anos na Universidade Federal da minha cidade e, claro, reflexões que me foram sugeridas pela leitura e minhas aulas de história Contemporânea.


A seguir a parte final do texto. Please... não é uma manifestação de gosto e em nenhum momento pretende ser ofensiva à saga Crepúsculo. Eu nem estaria aqui se fosse assim. Espero que gostem.


-----------------------------




A escalada dos vampiros no século XXI antecede em um pouco a saga Crepúsculo. Games, RPGs, HQs e mesmo no reino da literatura ocorreu um continuo e ascendente interesse pelo gênero. Porém, em nenhum destes, o sangue e a sensualidade deixaram de aparecer conjuntamente. Vocês certamente conhecem algumas destas ocorrências literárias, já foram comentadas e divulgadas aqui no fórum. Como não li todas, vou me privar de comentá-las aqui, mas convido aos que leram a tentarem analisá-las em seu conjunto e não apenas no prazer literário.

Contudo, entre todos estes exemplos, foi a série Crepúsculo que, neste início de século, alcançou um dos mais rápidos sucessos da cultura de massa que se tem notícia. Na TV, a série True Blood retoma o mito e tenta atingir – com a mesma força – um público um pouco mais velho e, por que não, masculino.

Guardadas todas as diferenças entre ambos os fenômenos pop é possível perceber o que permanece como igualdade. Mocinhas virgens, vampiros galãs e um amor proibido ou quase por diferentes questão (no mais das vezes porque ela tem pulso e ele não). Outros elementos que pode-se apontar
como semelhança são: os vampiros mocinhos não são apenas bonitos, inteligentes e irresistivelmente sexis, são apaixonados por suas mocinhas e incrivelmente super-protetores. Sim, há muitas diferenças na roupagem em que isso é apresentado. A série de TV carrega no sangue e no sexo, em Crepúsculo o sangue é mínimo e o sexo só acontece com amor e após o casamento. Contudo, acho que a semelhança de raiz que expus acima é mais importante para análise que estou propondo (entre tantas imagináveis). Afinal, será que é possível fazer uma análise de nossa sociedade através de nossa devoção a um livro ou série de TV tal como apresentei para O Vampiro, no início do século XIX, e Drácula, no fim do mesmo?

Lembrem-se, por favor, que minha intenção é uma análise sociológica e não uma avaliação de nosso gosto pela série. Analisar e avaliar são coisas bem diferentes. Eu mesma leio de textos científicos à romance de banca e não me importo com a avaliação dos outros sobre o que me dá vontade e prazer de ler. Então, resguardadas (e respeitadas) as suscetibilidades de todos, continuo a análise.

Podemos tentar responder a questão com coisas que já se comentou por aqui. A primeira chave para isso está no que a Diana trouxe, isto é, o fato de que vivemos em uma sociedade carente, que quer a todo custo encontrar um suprimento de amor ilimitado e imortal para sentir-se segura. Isso é ainda mais patente se pensarmos no universo de relações efêmeras que tem sido a tônica do nosso tempo. Hoje em dia, ao contrário do que foi nos anos 80, é moda casar, faz-se o maior alarde para isso. Há até celebridades que se casam todos os anos (às vezes até com o mesmo marido). Contudo, separa-se com a mesma freqüência, menos alarde e igual rapidez. Muitas vezes a gente só fica sabendo que um casal não existe mais quando o novo se anuncia.

Ora, não se espera que um vampiro te diga numa bela manhã: “Bem querida, foi interessante, mas no momento o sangue AB safra 18 anos da vizinha está me seduzindo mais que o seu”. Tampouco se espera ver uma foto (os vampiros do século XXI aparecem em fotografias – eles são mais corpóreos
que seus antepassados) de seu vampiro numa revista de fofocas grudado no pescoço de sua melhor amiga.

Uma das características dos vampiros apaixonados é que eles são fiéis. Seu amor demora a ocorrer (geralmente séculos) e, quando ocorre, é para com uma eleita que lhe foi prometida pelo destino. Em outras palavras, estamos falando de um amor romântico idealizado, estamos falando de almas gêmeas, de diferentes que se completam e, claro, de uma relação para a eternidade.


Os vampiros também não são mais asseclas do demônio, não trazem mais em si a marca do diabo. Os de Meyer tem em sua casa confortável e clara um enorme cruz entalhada em madeira e filosofam se possuem ou não alma. Conheço pouco da mitologia de True Blood, mas me parece que os vampiros ali são praticamente um mutação. Logo, e deixo claro que estou apenas exemplificando com estas séries, os vampiros do século XXI parecem apresentar uma tendência a ter esvaziado seu conteúdo metafísico, suas ligações místicas, seu ódio à cruz, ao alho e à água benta. O demônio do século XXI tem menos força que as modificações no genoma, logo, vampiros são uma espécie com suas próprias regras e não uma raça de condenados. Não achem que estou esquecendo do filme Drácula 2000 que levou tudo isso ao extremo. Mas... se não me engano, o filme foi um fracasso. Logo, parece que esse vampiro à moda antiga foi perdendo seu apelo para os novos belos e incompreendidos rapazes de caninos afiados.

Mas, cá entre nós, que mocinha quer ser salva dos vampiros modernos? Quem quer trocar suas promessa de amor eterno, ainda que complicado, por um amor complicado que já sabe de saída que não vai ser eterno?

A carência social que vivemos, portanto, não é de amor, mas de continuidade, de segurança, de relações duradouras nas quais possamos pautar nossos desejos, nossa existência e todos os nossos planos de futuro. Somos tão inseguros e carentes de poder e controle sobre nossas vidas que o vampiro deixa de ser uma ameaça para ser um herói cheio de valentia que, apesar do desejo por nosso sangue (o desejo de fazer mal) refreia isso, segura o instinto da maldade e se torna o mais devoto amante e protetor. Não que não existam vampiros ruins, eles povoam as sagas, porém, há o diferente, aquele que não se encaixa, o que sabe amar.

Aí, nesse caso, mais que uma característica social encontramos parte da grande encruzilhada em que o pós-feminismo nos lançou. Afinal, que tipo de homem as mulheres querem? E percebemos que existe algo de antigo, algo próprio dos homens de antigamente que as mulheres ainda desejam.
Não é a toa que os vampiros são homens de aparência jovem, mas velhos em idade e alma. O que seria isso? Afinal, as mulheres lutaram tanto por sua independência, pela capacidade de abrirem seu caminho por si próprias. Lutaram mais ainda para que os homens reconhecessem essa capacidade e a respeitassem. Contudo, ao que parece, nossas “virgens” (que podemos traduzir por aquelas que acreditam que nunca amaram ou foram amadas verdadeiramente) mantém, lá no fundo, o desejo por serem protegidas, cuidadas, não da forma sufocante do passado (as “virgens” modernas são rebeldes), mas de uma forma amorosa, quase idolatrada. Os vampiros do século XXI vivem para suas amadas e esse é o maior desejo delas. E, para não fugir do tema: sim, há sexo, muito e do bom. E sangue... bom, um pouquinho de perigo sempre dá um pouco de tempero.


Porém, é preciso lembrar que os vampiros não tem pulsação, não respiram, não podem sair durante o dia... ahh, e claro, não existem.


Última edição por Sally Owens em Sex 31 Jul 2009, 19:29, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Vampiros: sangue e sexo   Vampiros: sangue e sexo EmptySex 31 Jul 2009, 17:32

Vampiros: sangue e sexo 24022006094410g

Essa mulher é minha amiga! Very Happy
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MensagemAssunto: Re: Vampiros: sangue e sexo   Vampiros: sangue e sexo EmptySex 31 Jul 2009, 17:37

E minha!!!!! E me orgulho muito disso!!!! =D
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MensagemAssunto: Re: Vampiros: sangue e sexo   Vampiros: sangue e sexo EmptySáb 01 Ago 2009, 09:21

Estou sem palavras.
Não tem uma só palavra que eu discorde. Foi direto à raiz, Sally!

Essa mulher é minha amiga! [3]
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MensagemAssunto: Re: Vampiros: sangue e sexo   Vampiros: sangue e sexo EmptySex 14 Ago 2009, 03:25

Acabou??????
Quero mais... Very Happy Very Happy Very Happy Very Happy
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