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Quando o leão se apaixona pelo cordeiro...
 
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MensagemAssunto: Re: Rising Sun(Sol Nascente) A história de Renesmee   Rising Sun(Sol Nascente) A história de Renesmee - Página 9 EmptySeg 14 Jun 2010, 09:44

Continua...



Todas aquelas memórias passaram diante de meus olhos como se tivessem sido despertas pelo fogo uqe ardia em minha volta,consumindo os restos de tudo que encontravam. Era novamente como as chamas,que um dia,há muitos anos atrás ,quase me consumiram também. Era novamente minha fogueira,dessa vês acesa pelo meu próprio irmão.

Eu odeio o fogo,odeio o calor e a luminosidade resplandecente ,a forma como se alastra,como consome tudo que é vivo e morto,inclusive nos.Santiago agora era apenas cinzas,toda complexidade de um sr de duzentos anos se perdeu em um estalar de membros e chamas.Eu o perdera também,o único ser que se importava comigo fora reduzido a cinzas ,pela única pessoa com a qual eu me importava.Alec,o que você fez meu irmão?

-Jane...Jane-Alguém chamava um nome ,mas eu não conseguia encontrar a voz,estava tão distante...Em minha mente duas crianças vestindo trapos vagam em um vilarejo pobre e distante,as pessoas os evitavam,olhavam-nos com desprezo...

-Jane,Jane Aro precisa de você-Aro tão poderoso e magnífico em seu cavalo branco,os cabelos negros como a noite,a capa esvoaçando pelo vento,ele parecia ter asas,parecia um anjo...Eu não conseguia desviar meus olhos daquela imagem distante,daquele passado tão remoto e empalidecido pelos anos,no entanto agora,eu os via,tão nitidamente,tão claros.

Jane,você precisa vir...Aro precisa de você,Jane... O castelo-Lembreime do dia em que Aro nos trouxe para viver no castelo.Um mundo subterrâneo de prata,ouro e mármore polido. Lembro-me do extasie que senti,da satisfação de senti o cheiro fresco das flores e das roupas daqueles seres tão pálidos e esguios.Tanta beleza,tanta riqueza de detalhes,e meus novos olhos não perdiam nada.

-Os Cullen,Jane...Eles invadiram Volerra!A voz agora gritava,mãos firmes me sacudiam pelos ombros,as lembranças oscilavam diante de meus olhos,eu as estava perdendo.

O rosto pálido ganhou foco,as íris vermelhas faiscaram em meu rosto.Eu acordei.

-O que?- Disse fracamente.

-Aro mandou-lhe procurar,alguma coisa esta acontecendo.A cidade foi evacuda sem que percebêssemos,Demetri detectou o cheiro deles em Volterra,e acabamos de descobrir que a parte norte do castelo foi invadida,foi assim que conseguiram levar a vidente-O joven vampiro balbuciava as palavras nervosamente,eu podia ver o pânico crescendo em seus olhos ,e o pavor que sentia de estar tão próximo a pira onde queimava seus companheiros.

Os jovens... Eram tão volúveis e fracos.

-Jane! Ele desesperava-se .

-Eu já ouvi!Grunhi de volta.Ele se afastou.

Relutantemente,sentindo um peso insuportável sobre meus ombros,me coloquei de pe.

Olhei para o buraco aberto na parede ao meu lado,onde em algum lugar na escuridão,Alec percorria sem caminho para longe de min.Eu ainda me sentia incrédula com meu irmão,mesmo depois de tantos anos servindo fielmente os Volturi e Aro,elesimplismente virou-se para longe de nos ,como se um raio o tivesse atingido na cabeça,como se algo estivesse possuindo sua mente seu corpo.Mas eu sabia o que era,sabia qual era o motivo dessa reviravolta na vida de meu irmão.A mestiça.A monstruosidade que aquela humana colocou no mundo,misturando nossa espécie com algo tão inferior ...

Ela acordou alguma coisa nele,alguma coisa que deveria ter ficado enterrado,algo que nunca deveria ter vindo a tona.

A lembrança daquela “família” fez meu estomago retesar.Toda desgraça que agora ameaçava minha família era por conta deles.Tudo por causa de uma humana enxerida que sabia demais,tudo por causa de um vampiro idiota,amante de humanos,alimentando-se de animais como ratos ,aliando-se a monstros fétidos ,eles me enojavam.

Encarei o rosto magro e assustado do vampiro a minha frente, ele e os outros cinco que o

aguardavam em silencio encaravam-me aturdidos,esperando que eu lhes desse uam resposta salvadora,que eu os liderasse como sempre o fizera,como meu irmão um dia tinha feito.

-Onde está Demetri?Ele deveria estar liderando agora que ...Respirei fundo.Alec nunca mais lideraria nossa comitiva.eu estava sem tempo,sem esforços ,ótima hora para Felix e Heidi morrerem,hora perfeita para Alec bancar o Romeu.-sou bonzinho e não uso palavrões no fórum alheio-!-Vamos!-Ordenei.

-Dêem um jeito nessa bagunça,apaguem essa droga de fogo,será que vocês vão deixar ele se alastrar por todo o castelo?Movan-se.-A minha volta os vampiros moviam-se ligeiros para cumprir minha ordens.Olhei mais uma vez para o buraco na parede,e tomada de decisão virei-me para um dos jovens guardas e disse:

-Encontre demetri,diga-o que Willian,a mestiça e Alec fugiram pelos túneis secretos.Mande-os atraz deles,e diga-o que isso é uma ordem minha-O vampiro aquiesceu ,em seguida retirou-se como um vulto pelo corredor destruído que se estendia a minha frente.A sorte de Alec estava lançada,eu não poderia fazer mas nada por ele.Daqui em diante nossos caminhos tomavam rumos completamente destintos.

-O restante de vocês vem comigo.Vamos.-Eu não olhei mas para traz.Eu tinha um propósito novamente,e ele aguardava-me na superfície,espreitava-me nas sombras.Eu não fui capaz de salvar meu irmão do destino miserável que ele escolheu,mas eu iria destruir toda aquela família de vermes,que ameaçava apodrecer nossa bela macieira.Ao lado de Aro eu iria me vingar por terem me tirado meu único irmão.A mestiça iria pagar caro por isso.

Enquanto eu percorria as reentrâncias do castelo em direção a sala do trono,mas e mas coisas passavam por minha mente.Um amontoado de lembranças que emergiam do fundo de minha memória,sem que eu pudesse conte-las,eu não sabia porque estava lembrando daquelas coisas,dias tão remotos e nebulosos,ainda mais enfraquecida pela imortalidade que sempre fora minha condição única.Porem essas imagens insistiam em acender em minha mente.

As minhas costas,os três vampiro remanescentes seguiam-me como sombras sem rostos,em todos os lugares podia-se ouvir o tumulto de passos apressados,indo em todas as direções,balbuciando ordens e traçando estratégias .Cruzamos a porta central,toda corte estava reunida la.Os anciãos ,uma parcela da guarda,os conselheiros,as rainhas e Aro.

Sentado em seu trono alheio a toda movimentação fervorosa que se desencadeava a seu redor,Aro ponderava em selênico,as mãos juntas sobre o queixo,os dedos longos entrelaçados,os cotovelos apoiados na madeira polida de seu trono...Os olhos dele estavam distantes,perdidos em algum lugar longe daquela nevoa tumultuada,entretanto,ganharam foco quando me encontraram,cruzando as portas nubladas.Aqueles olhos prendaram-se em min como feixes de luz negra,varrendo cada centímetro de meu ser,buscando cada grama de minha memória,testando meu humor.Aro sempre olhou eu e Alec deste jeito,mesmo depois de inúmeras vezes de nos tocar durante o dia,de experimentar cada pensamento de nossas mentes,de novo e denovo,ele nunca deixou de lançar esses olhares perscrutadores .

-Meu senhor-Comprimentei com uma reverencia sutil.Ele desviou o olhar,olhando para o majestoso lustre sobre sua cabeça.Ao lado de Aro, Marcus e Caius observavam a cena.

-O que foi feito de seu irmão ingrato?-Perguntou-me ele num tom seco e distante,ainda evitando me olhar.Abaixei os olhos e temendo a reação dele respondi:

-Eles fugiram senhor-Minha voz saiu conternada,abafada.Eu queria ter sido mas firme,queria ter mostrado mas sangue frio,mas qualquer assunto sobre o Alec deixava-me miseravelmente vulnerável .

-Deixei-o em seus cuidados,pedi para que o fizesse enxergar a razão.Fis como me pediu,e lhe ofereci um segunda chance,mas veja só como vocês me pagam-Eu já não sabia se falava ou sibilava.A voz era tão fria e cortante que fazia cada palavra parecer uma chicotada-vejam só como os gêmeos que criei como filhos me pagam.

-Eu não sei o que deu nele Aro,ele não está em sua sã consciência,mas eu estou aqui do seu lado ,como sempre estive e como sempre estarei.-Eu cuspi as palavras rapidamente com mdeo da mascara fria que se criava no rosto de Aro.

Aro se levantou,e lentamente,degrau por degrau ele se aproximou de min.

Ele parou diante de min,e suavemente tocou meu rosto com a mão direita.

-Jane,Jane...minha pequena Jane-Ele cantarolou.

Um bufetão estalou em meu rosto,fazendo meus cabelos soutarem-se caindo sobre meu rosto.Por um breve segundo pensei ter imaginado aquilo,e em bora eu não pudesse sentir dor,era como se cada fibre do meu corpo doesse .Em trezentos anos ao lado de Aro,ele nunca se quer havia me olhado com indiferença,ou me dirigido uma palavra dura,mas ao que parecia,o novo Aro me esbofeteava a frente de todos.Eu não consegui me mover,tal era espanto e humilhação.

-Essa bofetada foi para que você acorde Jane.Seu irmão nos traiu,ele te deixou,ele me deixou,ele agora está do lado dos nossos inimigos,o lado que infelizmente perecerá-Ele sussurrava em meu ouvido como se estivesse declamando um poema-Eu vou matar todos eles minha cara,e não pouparei seu irmão quando a luta começar.
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MensagemAssunto: Re: Rising Sun(Sol Nascente) A história de Renesmee   Rising Sun(Sol Nascente) A história de Renesmee - Página 9 EmptySeg 14 Jun 2010, 09:49

Rising Sun(Sol Nascente) A história de Renesmee - Página 9 Banner12

Capítulo 33 – A Torre


A escuridão avançava conosco como um tapete negro cobrindo nossos passos. Eu sentia o ar cada vez mais frio passar por nós, como se espíritos flutuantes estivessem nos dando boas vindas. O cheiro de terra fresca e musgo ficava cada vez mais forte à medida que entrávamos dentro da terra. Eu estava me sentindo algum tipo de roedor, escavando a terra para encontrar o ar.
À minha frente, Willian e Alec mantinham um ritmo apressado, ignorando totalmente minha necessidade de respirar. Ninguém falava, ninguém movia-se além do necessário. Mãos e pés trabalhavam enquanto a mente permanecia imersa em vozes que não podiam ser ouvidas. A todo minuto alguém farejava, alguém pendia a cabeça em direções diversas, buscando os sons que nunca chegavam, os ecos que silenciavam cada vez mais.
Enquanto os seguia, eu pensava em Zafrina, nas coisas que ela havia me mostrado, nas poucas coisas que eu havia entendido. Se a imagem dele não me voltasse toda hora à mente, talvez eu pudesse me concentrar melhor nas entrelinhas daquelas visões incoerentes, se eu não pensasse tanto nele, talvez eu conseguisse me concentrar nas coisas que Alec estava fazendo por mim. Na verdade, isso estava me matando, e eu não fazia idéia de como dizer a Alec para desistir, por que eu mesma não queria desistir dele.
- E agora? Para onde Ness? - Perguntou Willian. Olhei sobressaltada para ele, e vi que ambos esperavam uma resposta minha. Diante de nós, uma bifurcação estreita apresentava-se com todos os mistérios que uma escolha pode trazer. Direita ou esquerda? Para onde agora Zafrina? Para onde agora Renesmee?
Alec e Willian encaravam-me impacientes, enquanto eu via crescer dentro de mim um desespero mudo. Pensei em quais eram minhas opções...
- Eu não sei, não conheço essa passagem, não conheço nada desse castelo, nunca estive em Volterra antes... Eu não... Faço idéia de onde estamos. - Confessei, sentindo minhas bochechas corarem.
- Pensei que tivesse um plano. Você parecia bem decidida quando socou a parede e nos mandou segui-la. - Disse Willian, uma decepção implícita escapando de suas palavras. Alec permanecia calado, mas a expressão no rosto dele alarmava-se cada vez mais. Eu não sabia o que dizer, eu simplesmente contava com as visões de Zafrina, mas nelas não haviam nenhuma indicação do caminho que eu deveria seguir. Algo estava faltando, nada fazia sentido...
- Eu só... - Tentei verbalizar alguma explicação, mas nada me vinha à mente. Suspirei, sentindo-me terrivelmente cansada.
- Precisamos nos apressar. - Disse Alec. Ele encarava a escuridão atrás de nós como se algo fosse sair dalí a qualquer momento. Levei as mãos até minhas têmporas e apertei-as, eu esperava conseguir lembrar de algo que deixara escapar, algum detalhe, algum relance... Mas nada me veio à mente, nada além do usual.
- Eu não sei por que você achava que devíamos vir por aqui, eu só concordei por que pensei que você tivesse algum plano de última hora. - Argumentou Willian, segurando-me pelos ombros. - Mas Ness, não há nada além de Volterra no fim desse túnel. Nós não vamos estar a salvo bem no meio da cidade deles. - Willian acariciou meus ombros, consolando-me e afastou-se, perdido em seus próprios pensamentos.
Nessa hora, duas coisas aconteceram simultaneamente.
As palavras de Willian acenderam uma luz ofuscante em minha mente. Volterra. O meio da cidade deles. O centro. O ponto zero. O lugar que orgulhosamente recebe todos os anos visitantes de todos os lugares para celebração do dia de São Marcus. O santo homem que livrou a cidade da praga de vampiros, e que também emprestava o nome à catedral da cidade, uma torre construída no século dezoito cujo topo abriga o relógio que marca cada minuto da eternidade na cidade dos Volturi.
O relógio que Zafrina queria que eu visse. O relógio que dizia onde e quando eu deveria estar.
Naquele mesmo instante, enquanto minha mente mantinha suspenso no ar aquela concessão repentina, o barulho de passos emergiu da escuridão atrás de nós. Mais próximo do que esperávamos, mais próximo do que podíamos permitir, eles vinham diretamente para nós como o sopro gelado de uma nevasca.
- É Demetri. - Sibilou Alec para Willian enquanto puxava-me pelo pulso em direção a bifurcação, tomando o caminho à esquerda, Alec assumiu a dianteira com Willian em seus calcanhares. Eu não tive tempo de pensar sobre o que tinha acabado de concluir, e nem sabia como eu explicaria a eles o por que deveríamos ir para a igreja de Volterra, só sabia que Zafrina me queria lá, e sendo excesso de confiança ou não, eu estava inclinada a obedecer.
- Alec, espere. - Tentei fazê-lo ouvir. Ele olhou para mim de esguelha, afrouxou o aperto em meu pulso, mas não diminuiu o ritmo. - Eu preciso dizer uma coisa. - Resmunguei, enquanto era puxada para frente.
- Depois conversamos Ness, primeiro precisamos sair daqui. - Respondeu ele soturnamente, sem tirar os olhos do caminho obscuro que se estendia a nossa frente.
- Vocês não estão entendendo... - Insisti.
- -sou bonzinho e não uso palavrões no fórum alheio-! Devem ser uns vinte pelo barulho que estão fazendo. - Resmungou Willian atrás de mim. De fato, o barulho tumultuoso que vinha dos túneis não era nada animador.
- Alec, me escute. Só me diga para que lado fica a igreja de Volterra. - Eu pressionei, olhando o rosto compenetrado dele e esperando que ele me desse ouvidos antes de tomar o caminho errado.
- É, talvez essa seja uma boa hora para rezar Ness, por que nós estamos muito ferrados. - Ironizou Willian. Alec me encarava com os olhos confusos de quem não está entendendo mais nada. Devolvi o olhar dele com toda sinceridade que havia em mim.
- Por favor. - Sussurrei. Alec voltou-se para frente.
- O caminho que tomamos sai num beco em frente à fonte da praça central. Do outro lado fica a torre da igreja. - Explicou ele enquanto corríamos pelos túneis.
Atrás de nós, o eco de passos tornava-se cada vez mais nítido. Eu podia sentir o cheiro de Demetri entre os vários cheiros que nos chegavam, e era quase como se eu pudesse ver o rosto dele, os olhos atentos rastreando cada pegada que deixávamos para trás.
- Não vamos conseguir Alec. - Disse Willian nervoso.
- Nós vamos. - Respondeu Alec, acelerando ainda mais a corrida. Ele deslizou a mão de meu pulso e entrelaçou os dedos frios nos meus, eu segurei firme a palma lisa e gelada e minha pele ardeu contra a dele com o calor que emanava de meu sangue em movimento. Meu coração martelava e eu ofegava, meus olhos vislumbravam apenas um borrão cinzento passar por nós. Se Demetri e os outros nos alcançassem, a coisa ficaria bem feia.
- Por que diabos estamos indo para a igreja Ness? O que tem lá para nos salvar além da piedade do bom Deus? - Retrucou Willian. Eu não podia vê-lo, mas eu sabia que o desespero estava estampado em suas feições finas e delicadas, no entanto lá estava ele, zombando do perigo.
- Eu não sei muito bem... Zafrina tem me mostrando a tal igreja há dias. Eu vejo a fonte da praça central e o relógio da torre marcando nove horas, mas eu nunca sei se é dia ou noite. Zafrina está ficando cada vez mais confusa em suas visões, eu já não sei o que pensar das coisas que ela tem me mostrado. Às vezes eu chego a pensar que ela está enlouquecendo naquela cela. – Lembrei-me da cela onde fiquei trancada por dois dias inteiros, o cubículo minúsculo e deprimente que cheirava a mofo, enterrado nos porões do palácio mais bem vigiado do mundo, e Zafrina já estava há tanto tempo lá...
- Mas então você sabia desse caminho por causa das visões que a amazona está te enviando? Quando isso aconteceu? Você sempre nos contava quando recebia essas visões... - Continuávamos correndo o mais rápido que aquele caminho estreito e tortuoso nos permitia, lá atrás os passos apressavam-se em nossa direção.
- Foi enquanto Jane e eu... conversávamos. - Lancei um olhar tímido à Alec. Ele nem percebeu, e se o fez, manteve-se inabalável. - Eu vi o túnel nas visões, e não era nada como os corredores do castelo, só não sabia que estávamos tão próximos dele.
- Isso significa que estamos no caminho certo. - Interrompeu Alec, sinalizando o chão a nossa frente, por onde filetes de água corriam livremente. - Está chovendo na superfície. - Disse ele.
- Quanto falta? - Perguntou Willian olhando para trás a cada meio segundo.
- Pouco. - Respondeu Alec. Um relâmpago ensurdecedor rasgou o céu na superfície, fazendo a terra estremecer ao nosso redor. Algumas pedras soltaram-se e logo uma nuvem de poeira tomou o ar a nossa volta.
- Se não sairmos daqui logo, vamos ficar soterrados. - Gritei, desviando das pedras que caíam cada vez mais freqüentemente. A terra tremia inteira, era como estar dentro de um liquidificador. A água vertia das fendas da terra, encharcando nossas roupas de barro.
- Não vamos conseguir sair a tempo se tivermos que lutar. - Disse Willian. Alec o encarou, voltando depois os olhos preocupados para mim, e por um momento eu vi a confiança dele oscilar. Ele sabia que Willian estava certo, e no fundo talvez eu soubesse também, embora eu não quisesse admitir ou pensar nas nossas péssimas possibilidades de sobrevivência.
Demetri e os outros nos alcançariam logo, e nós teríamos que lutar novamente. Num lugar como este, de um metro de diâmetro por um e noventa de altura, os poderes desorientadores de Alec eram quase inúteis. Nós não tínhamos para onde fugir, e mesmo cegos, surdos e o que quer que fosse, eles conseguiriam nos atacar.
Willian estacou de súbito.
- Will, vamos. O que diabos está fazendo parado aí? - Gritei para ele. Willian estava de costas para nós, respirava fundo e encarava o vácuo de onde vinham nossos inimigos. - Will. - Chamei, desesperada.
- Vão - Gritou ele de volta sem nos olhar. - Saiam logo daqui. Eu vou encontrar vocês lá fora. - Eu olhei para Willian aterrorizada, sem entender o que ele estava pensando, sem querer entender o que estava acontecendo.
- Você está louco. Não vou te deixar aqui para morrer, eles vão te matar Will. - A água jorrava e escorria pelas paredes de pedra lamacenta, meus pés atolavam no barro e eu tentava enxergar alguma coisa no meio daquele caos. Larguei a mão de Alec e comecei a me aproximar de Willian. Eu iria arrastá-lo para fora comigo se fosse preciso.
- Ness... - Chamou Alec, tentando pegar minha mão novamente.
- Me solte Alec, eu não vou deixá-lo aqui. - Avancei.
- Vá agora Ness! - Repreendeu-me Willian, dessa vez olhando diretamente para mim. O rosto dele trazia uma convicção indestrutível, uma coragem que me deixava desesperada. Estaquei a meio passo, sentindo as lágrimas transbordarem por meus olhos e misturarem-se com a água fria da chuva.
- Will, por favor, não faça isso. Nós vamos conseguir, venha. - Eu estava implorando, tentando desesperadamente fazê-lo se mover. - Alec diga a ele para vir conosco. - Olhei para Alec, recorrendo à minha última tentativa desesperada. Alec me encarou, torturado.
- Ness, ele tem razão. Não vamos conseguir sair a tempo. Alguém terá que ficar e segurá-los. - Eu não queria ouvir aquelas palavras. Queria que elas nunca tivessem saído da boca de Alec, e queria mais do que tudo que elas não fossem verdades.
- Alec, você e Ness continuam e não parem até encontrarem a igreja. Já viu que horas são? - Ele apontou o relógio de prata escondido sob a manga da camisa de Alec. Segui o olhar dele e vi os ponteiros prateados marcarem oito e cinqüenta e três da noite. - Eu tenho um bom pressentimento sobre esse plano. A amazona pode estar certa, ela pode saber de algo que não sabemos. - Willian desviou os olhos de nós por um minuto, perdendo-se em um pensamento distante. Em seguida nos encarou novamente e disse: - Eu não vou morrer antes de ver minha Lavínia de novo. Ela está em algum lugar do castelo, eu sei disso. Aro a manterá viva e segura, ela é a única garantia que ele tem contra mim. - O que eu poderia dizer à ele? Que desistisse de seu amor? Que a deixasse para trás e fugisse conosco? Eu não podia dizer isso, era egoísmo, era mesquinharia, eu não podia fazer nada, nem nada do que eu dissesse o faria virar as costas para a única mulher que já amou.
- Agora vão! - Gritou Willian. - Vão! - A voz dele soou distante em meus ouvidos, e eu já não sabia se aquilo era um pesadelo ou se era real. Senti as mãos de Alec rodear minha cintura e me puxar para traz, e meu corpo resistia sem que eu pudesse fazê-lo entender as razões morais do que estávamos fazendo. Enquanto Alec me levava para superfície, eu via a imagem de Willian ficar cada vez mais distante, até que meus olhos turvos de lágrimas só conseguiam vislumbrar a silhueta indiscernível dele. Quando o perdemos de vista o silêncio caiu sobre nós como uma mortalha, e eu pude ouvir a voz rouca de Willian reverberar pelo espaço vazio:
- Venham seus malditos, venham... - Ele gritava, e eu, agarrada nos braços de Alec continuava a subida tortuosa até a superfície, tentando não imaginar o resultado daquela luta. Vinte contra um. Jake costumava dizer que esses eram bons números para se começar um aquecimento.


***


A chuva caía sem piedade sobre a cidade dos Volturi. A praça central estava deserta, não havia luzes nas casas ou nas ruas. Um forasteiro como eu pensaria que se tratar de uma cidade - fantasma. Nenhum som, nenhuma presença, nenhum traço do cheiro quente de sangue humano.
- É sempre movimentado assim por aqui? - Perguntei, olhando a minha volta e não encontrando nada além de vazio. Alec também não estava gostando daquela quietude agourenta.
- Há algo errado. – Disse ele taciturno.
- Você acha? - Perguntei, rabugenta. - Está tudo errado Alec. Para começar não devíamos ter deixado Willian para trás. - Eu não estava realmente brava com ele, mas eu precisava exteriorizar aquela raiva de algum modo, contudo, eu não o culpava pela escolha que Willian fez, por que eu sabia que eu teria feito o mesmo por eles.
- Você tem razão. Aquilo era meu dever. Eu deveria ter ficado. – Disse ele. Encarei-o atônita.
- Eu não... quis dizer isso. - Nós caminhávamos com passos largos, cruzando a praça totalmente vazia. A chuva jorrava do céu, empoçando as pedras do pavimento, a nossa volta apenas o barulho da água que caía do céu misturando-se ao tilintar suave da fonte. Alec não disse nada, e eu não vi como poderia continuar aquele assunto.
Enquanto contornávamos a fonte, eu encarava a água escura que jorrava das estatuetas de pedra, e ás vezes, enquanto eu piscava tentando me livrar da água que invadia meus olhos, eu vislumbrava a cascata avermelhada que Zafrina me mostrara, mas então eu apertava minhas pálpebras e tudo voltava ao normal. A chuva prejudicava meu olfato, encobrindo quase completamente os odores da cidade que dormia tranqüila., eu mal podia sentir o cheiro doce e suave de Alec a meu lado.
As portas escuras da igreja se camuflavam na escuridão, e apenas quando os relâmpagos prateados cortavam o céu, era possível enxergar as faces dos anjos esculpidos na fachada de pedra. Estávamos à dez metros da entrada quando a grade de ferro fundido que selava a entrada dos túneis que levavam ao castelo arrebentaram-se contra a parede do beco atrás de nós. O barulho metálico cortou a noite repentinamente, e os ecos pareciam se prolongar para além dos muros da cidade. Nos viramos no mesmo segundo que eles emergiam do subsolo.
- Corra. - Gritou Alec, puxando-me pela mão igreja adentro. Atrás de nós era possível enxergar apenas dois rostos pálidos, dois pares de olhos vermelhos nos caçando como miras de rifle, eles nos observavam imóveis, como se nada daquilo os importasse muito. Demetri foi quem vimos emergir primeiro, seguido de Jane, trazendo no rosto a expressão mais fria que já presenciei na vida. Eles pararam assim que nos viram, no lado oposto da praça circular e de lá nos seguiram com os olhos vidrados e os rostos imóveis. Na escuridão daquela noite, eles pareciam fazer parte da paisagem.
Alec e eu adentramos a igreja num rompante e trancamos as portas duplas de carvalho atrás de nós. Nos encostamos na madeira fria, eu ofegava, Alec escutava a movimentação do lado de fora sem se mover. A nave da igreja estava mergulhada num breu profundo, os vitrais se iluminavam contra o clarão pálido dos relâmpagos. Do altar, todos os santos assistiam nosso desespero como uma platéia invariavelmente muda.
- Como eles chegaram aqui tão rápido? - Ofeguei, tateando em meus bolsos o esqueiro que Willian havia me dado algumas noites antes.
- Eu não sei. Talvez Demetri tenha deixado os guardas cuidarem de Willian, talvez o alvo deles seja nós. - Murmurou Alec, concentrado nos sons que se misturavam com a chuva.
- E Jane? Ela parecia meio catatônica da última vez que a vimos. Pelo jeito ela se recupera rápido. - Falei, enquanto acendia as velas mais próximas a mim. Nós não precisávamos realmente de luz, nossos olhos eram tão bons na escuridão quanto na claridade, mas eu queria me certificar de que houvesse fogo se começássemos uma luta. Uma pequena apólice de seguro.
- Eu disse a você que ela ficaria bem sem mim. Ela está aqui por Aro, e não vai descansar até cumprir as ordens que ele a deu. - Disse Alec.
- Que seria...?
- Aro te quer morta Ness, é para isso que ela veio. - Disse Alec, olhando-me seriamente. Eu acendi a última vela e parei um minuto para escutar. Do lado de fora a chuva martelava sem cessar, eu podia ouvir a respiração fraca dos dois, misturando-se ao farfalhar do vendo passando pelas casas. O silêncio já começava a ficar opressivo quando ouvimos os primeiros ruídos de passos do lado de fora.
- Eles estão vindo. - Sussurrou Alec, prostrando-se diante da porta e me empurrando para trás num movimento sutil e inconsciente.
- Alec, o quê está fazendo? - Aquela preocupação toda estava começando a me incomodar. Primeiro Willian, agora Alec... Eu não deixaria mais ninguém se colocar entre mim e o perigo.
- Shhh... - Sussurrou ele, fitando a porta como se pudesse segurá-la com o olhar. Eu protestaria mais algumas vezes se tivesse tido tempo, mas antes que eu pudesse formular alguma palavra, a porta de madeira explodiu em cima de nós.
Fechei os olhos no calor do momento e quando os reabri eu vi o rosto de Alec colado ao meu. Ele me abraçara, cobrindo todo meu tronco e cabeça como um casulo. A nossa volta, pedaços de madeira e ferro espalhados por todos os lados. O impacto foi tão grande que rasgou as costas da camisa de Alec, e tenho certeza que teria feito bem mais se tivesse me acertado em cheio.
Olhei para Alec aterrorizada, eu me esquecia freqüentemente de que ele não sangrava como eu, nem era tão vulnerável assim. Mesmo assim olhei-o, checando os estragos. Nada.
Eu não tive muito tempo para checá-lo, e foram precisos ainda alguns segundos para que eu me desse conta do que estava acontecendo.
Demetri agarrou Alec por traz, puxando-o para longe de mim. Diante de meus olhos ele o ergueu do chão pelo pescoço, arremessando-o até a parede oposta. Eu gritei, mas em seguida eu senti o fogo lancinante de Jane tomar conta do meu corpo e meus ouvidos fecharam-se para todo o resto.
Durou dois segundos, talvez menos, talvez mais, é difícil dizer quando se está semi consciente. Eu vi o rosto de Jane entrar em foco, eu encarei os olhos dela enquanto ardia em convulsões, e tão rápido quanto veio, a dor de foi.
Eu estava no chão, caída entre os bancos da igreja e a mesa do altar, e de lá eu observei a expressão raivosa de Jane se transformar em um espanto paralisante. Em seguida, entre os barulhos de luta e o ronco distante da chuva, eu ouvi uma voz que não ouvia há muito tempo.
- Fique longe dela!






Comentem...Beijos "B"
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MensagemAssunto: Re: Rising Sun(Sol Nascente) A história de Renesmee   Rising Sun(Sol Nascente) A história de Renesmee - Página 9 EmptySeg 14 Jun 2010, 13:03

nossa e agr qem será???
Posta logo táh pq c naum eu morro de curiosidade Rising Sun(Sol Nascente) A história de Renesmee - Página 9 78484
E tadinho do Willian eu gostava tanto dele Rising Sun(Sol Nascente) A história de Renesmee - Página 9 Icon_sad




P.S. Alec Rising Sun(Sol Nascente) A história de Renesmee - Página 9 991868 concerteza Alec ela tem q ficar cum ele
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MensagemAssunto: Re: Rising Sun(Sol Nascente) A história de Renesmee   Rising Sun(Sol Nascente) A história de Renesmee - Página 9 EmptySeg 14 Jun 2010, 17:57

Poxa, eu tenho dó do Jacob...
Ele gostava da Bella, a Bella casou com o Edward...
Agora ele gosta da Néssie e ela fica com o Alec.

Coitado, vai morre sozinho. D:

Jake&Néssie. \O/

Agora gostei da sugestão. Você podia mandar pro Forforks. Eu já li algumas fics lá, e a sua vai entrar direto.

Parabéns Borboleta!
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Katherine
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MensagemAssunto: Re: Rising Sun(Sol Nascente) A história de Renesmee   Rising Sun(Sol Nascente) A história de Renesmee - Página 9 EmptySeg 14 Jun 2010, 18:06

POSTA MAIS. Rising Sun(Sol Nascente) A história de Renesmee - Página 9 968149
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MensagemAssunto: Re: Rising Sun(Sol Nascente) A história de Renesmee   Rising Sun(Sol Nascente) A história de Renesmee - Página 9 EmptySeg 14 Jun 2010, 21:14

ta perfeitooo continua.... Rising Sun(Sol Nascente) A história de Renesmee - Página 9 Icon_biggrin
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MensagemAssunto: Re: Rising Sun(Sol Nascente) A história de Renesmee   Rising Sun(Sol Nascente) A história de Renesmee - Página 9 EmptyQua 16 Jun 2010, 09:00

Não demora para postar mais por favor , esta maravilhoso .
Obs: Ness tenque ficar com Jake . Rising Sun(Sol Nascente) A história de Renesmee - Página 9 127778 :
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MensagemAssunto: Re: Rising Sun(Sol Nascente) A história de Renesmee   Rising Sun(Sol Nascente) A história de Renesmee - Página 9 EmptyQua 16 Jun 2010, 11:52

Nossa tá show...

Ps: Ness e Jake, com toda certeza.
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MensagemAssunto: Re: Rising Sun(Sol Nascente) A história de Renesmee   Rising Sun(Sol Nascente) A história de Renesmee - Página 9 EmptyQua 16 Jun 2010, 13:30

Esta cada vez melhor a historia.....Finalmente Bella e os Cullens chegaram.....Diz que o Willian nao morreu por favor!!!! Ah, e so pra constar......Tortura bastante a Jane e o Aro ta..Bjs......Aguardando os proximos capitulos com muita mas muiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiita ansiedade!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Rising Sun(Sol Nascente) A história de Renesmee - Página 9 Icon_twisted Rising Sun(Sol Nascente) A história de Renesmee - Página 9 Icon_cheers Rising Sun(Sol Nascente) A história de Renesmee - Página 9 Icon_bounce
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MensagemAssunto: Re: Rising Sun(Sol Nascente) A história de Renesmee   Rising Sun(Sol Nascente) A história de Renesmee - Página 9 EmptyQui 17 Jun 2010, 07:00

Capítulo 34 – Revanche

Esse era novamente um daqueles momentos em que eu não sabia se estava sonhando ou se era real - tão real quanto um pesadelo pode ser. Certamente esse era um daqueles terríveis momentos em que os segundos se arrastam infinitamente, deixando o tempo suspenso no ar como uma nuvem de poeira. Tudo desacelerou, tudo empalideceu, e mesmo assim, meu coração continuava martelando ruidosamente, desrespeitando a solenidade daquela cena que meus olhos custavam a acreditar.

- Você. - Sibilou Jane, fazendo com que a fina camada de torpor que cobria meus ouvidos se desfizesse no ar. Eu não conseguia me mover, embora o caos tivesse se instalado a minha volta, meus membros paralisaram-se e nada do que eu fizesse ou pensasse era capaz de fazer meu corpo se mover. Eu não conseguia reunir a coragem para virar-me, para encarar o rosto que poderia se desvanecer numa nuvem de vapor, tinha medo de perdê-lo, de quebrar aquele delírio fugaz, o melhor que já tivera em meses... Contudo, o cheiro era irrevogável, era mais nítido e real do que minha mente confusa poderia imaginar.

- Eu venho esperando por isso há muito tempo Jane. - Sim, sim. Não havia dúvidas. Era real, eu não estava sonhando, não estava enlouquecendo sob os poderes de Jane. Não havia mais dor em mim, nem sofrimento, por que a única pessoa que poderia afastá-los de mim estava aqui.

- M-mãe? - Gaguejei num sussurro, ainda incapaz de olhá-la. Meu maxilar tremia, travava se, as palavras não saíam...

- Está tudo bem Nessie. Nós estamos aqui, querida. - Disse-me ela. Era novamente como nas noites em que ela me colocava para dormir. Sua voz musical sussurrava em meus ouvidos que tudo estaria bem, promessas bonitas que nem sempre puderam ser cumpridas, as quais eu me lembrava perfeitamente. A ansiedade de vê-la inundou minhas veias, fazendo meu corpo recuperar os movimentos. Ademais, havia um outro cheiro que eu precisava checar...

Me levantei, tirando de cima de mim os cacos da porcelana do altar, as flores que caíram de seus vasos atrelaram-se em meus cabelos, meus joelhos vacilavam...

Pairando sobre as fileiras de bancos, estava ela. Pálida e delicada como sempre fora, exatamente como eu me lembrava. A porta lateral da igreja estava aberta, e no limiar do batente havia alguém, e eu sabia quem era, podia sentir o cheiro tão incrivelmente familiar. Eu ficaria olhando para eles por toda a eternidade, apenas memorizando seus rostos, tentando discernir a tonalidade exata de seus olhos, mas aquela cena se misturava em tantos aspectos, que eu já não sabia se estava contemplando um belo quadro ou uma terrível gravura. Havia destruição a minha volta, e ódio nos olhos de meus pais...

Os olhos claros de meu pai encontraram os meus por um momento, e em seguida vagaram pela nave destruída da igreja. Percebi que Demetri e Alec tinham interrompido sua luta, e o rastreador Volturi agora postava-se ao lado de Jane. Alec nos observava a alguns metros, entre Jane e eu, entre meu mundo e o mundo dele. Meu pai o observava profundamente, enquanto ouvia todas as mentes de uma só vez, escaneando diferentes pensamentos, diferentes versões da mesma história.

- Edward, tire ela daqui. - Sibilou minha mãe à figura imóvel de meu pai.

- Nem pensar. Não vai ficar sozinha com eles. - Gesticulou ele para Jane e Demetri.

Jane não desviava os olhos de minha mãe, e o ódio que emanava dela era quase tão mortal quanto seus poderes.

- Bella Swan - Disse Jane, maliciosa. As duas se encaravam profundamente, meu pai se colocou ao lado de minha mãe e eu fiquei observando a cena de longe, do altar semi destruído, de onde era possível ver toda a nave da igreja. - Pensei que fugiriam pelo resto da vida, já não era sem tempo. - Escarneceu ela.

- É Bella Cullen agora. – Retorquiu. – E quando eu terminar com você, vai desejar que tivéssemos demorado mais. - Sibilou minha mãe, sua expressão usualmente suave e gentil transformara-se numa máscara de ódio, era a primeira vez que via minha mãe com aqueles olhos.

- Calma Bella. - Sussurrou meu pai para ela. - Concentre-se.

Eu tinha milhões de perguntas para fazer, mas algo na expressão concentrada de meu pai me fez parar por um momento.

- Pegou o quê precisa Edward? - Perguntou minha mãe, os olhos âmbar fuzilando Jane.

- Não, ela está concentrada demais em matar você. - Disse meu pai, a expressão severa.

Eu os observei atentamente, buscando as respostas que minha mente sozinha não conseguia encontrar. Meus pais pareciam diferentes, e Jane estava notando isso também.

- Seja qual for o plano idiota que trouxe vocês aqui, é inútil. - Disse ela, um sorriso soturno brincando no canto de seus lábios. - Pra vocês acaba hoje.

- Você está muito segura de si Jane. Eu gostaria de saber o que vai fazer sem seus poderes. - Rosnou meu pai, a mandíbula apertada e as mãos em punho. Eu conhecia a expressão que

desenhava-se no rosto dele, aliás, eu o conhecia bem demais em todos os aspectos. Eu sempre fui capaz de prever as reações de meu pai melhor até mesmo que Alice.

- Pelo jeito não é só isso que você gostaria de saber, não é mesmo Edward Cullen? – Jane sorriu. - Eu sei o que você está procurando. - Ela lançou um olhar sarcástico a meu pai, e eu fiquei imaginando o que estava acontecendo ali. Meu pai olhou para mim.

- Ela sabe onde Alice está Ness. - Disse ele. - Mas está escondendo esse segredo muito bem. - Olhei para Jane e depois para Alec, e vi no rosto dele a mesma pergunta que surgiu em minha mente.

- Então não foram vocês que tiraram Alice do castelo? - Perguntei.

- Não. - Respondeu ele seriamente, sem desviar os olhos de Jane e Demetri. Por um momento eu fiquei absorvendo aquela nova informação, tentando descobrir o quê fazer com ela, ou ao menos tentar entender o que estava acontecendo. Eu e meu pai trocamos olhares preocupados, enquanto a tensão a nossa volta tornava-se cada vez mais densa.

- Mas Aro acusou a mim e a Alec. - Retruquei, lançando um olhar aturdido à Alec, que encontrava-se na mesma discussão interna. - Se ele sabia que não fomos nós, por quê fez toda aquela... - Parei, vendo em minhas próprias palavras o sentido de tudo. Aro precisava de um bom pretexto para me executar, e um ótimo pretexto para executar Alec e Willian. Meu pai assentiu levemente para mim, em seguida lançou um olhar ilegível à Alec. Eu gostaria de saber o que ele estava pensando, em que estado estava sua mente diante de tudo aquilo.

- Alec? - Minha mãe perguntou, encarando-me por um breve momento. Olhei-a aturdida.

- Eu te explico depois. - Murmurou meu pai para ela, focando novamente seu olhar perscrutador em Jane.

"Pai." - Chamei mentalmente. - "O quê está acontecendo? Onde está Alice então?" - Ele me olhou de esguelha.

- Vocês são tão patéticos... - Sibilou Jane. - Acham mesmo que viriam até aqui fazer um resgate digno de pena e sairiam inteiros? Acham mesmo que entrariam na nossa cidade e sairiam vivos? - A voz infantil de Jane alterava-se a cada palavra, e meu pai concentrava-se nela quase hipnoticamente.

- Quem a levou Jane? - Insistiu meu pai, enquanto minha mãe focalizava seu alvo obstinadamente. Jane escarneceu.

- Vá para o inferno Cullen. - Rosnou ela.

Se eu tivesse piscado meus olhos eu teria perdido quase tudo, e mesmo com meus sentidos afiados foi difícil entender o que houve.

Não sei ao certo quem atacou primeiro, Jane ou minha mãe. Elas se chocaram com um barulho metálico e avançaram como um turbilhão por sobre os bancos, destruindo tudo. Meu pai não pôde ajudá-la, na verdade ele não pôde fazer nada, e só foi capaz de interceptar o golpe de Demetri, por quê estava dentro da mente dele.

Eu fiquei pregada no chão, incapaz de fazer algo ou de pensar logicamente, eu talvez estivesse presenciando os últimos momentos de meus pais, e embora eu não quisesse pensar nessa possibilidade, o medo se espalhou por mim, amortecendo meus membros como morfina. Meus olhos acompanhavam os movimentos impossivelmente rápidos, fazendo meu coração se apertar cada vez mais em meu peito.

Eu estava atenta à tudo. Meus olhos e ouvidos pareciam ter aumentado de tamanho, eu via e ouvia tudo ao mesmo tempo. Os socos e chutes que pegavam de raspão, os sibilados raivosos, os baques metálicos, o zunido baixo dos corpos movimentando-se em velocidades improváveis... E mesmo com toda agitação entre aquelas frágeis paredes, sob aquele antigo teto sagrado, eu ainda conseguia ouvir o vento fustigando as árvores e os telhados do lado de fora, e a chuva que jorrava do céu carregado, e se eu não estava enlouquecendo, eu também ouvia passos circundando a igreja.

Eu tentei me concentrar naquele som, tentei decifrá-lo, mas o desespero me fazia ficar sem reação, perdida.

Eu vi meu pai desviar de uma série de violentos golpes, e Demetri avançar sobre ele como um elefante raivoso. Ele era excepcionalmente habilidoso, do contrário já estaria morto. Contudo, Demetri compensava os poderes de meu pai com uma força e velocidade surpreendentes.Jane era violencia pura.

Ela não pensava antes de agir, nem planejava seus movimentos, apenas deferia uma serie de socos e chutes, nunca se importando de fato em quê acertava. Ela avançava, colérica, destruindo tudo, e minha mãe esquivava-se sem dificuldade de seus golpes.

Jane abriu a guarda num momento oportuno e minha mãe a jogou contra a parede de pedra da igreja, fazendo a estrutura tremer. Meu pai virou-se por um segundo, incapaz de se concentrar em seu próprio adversário enquanto minha mãe lutava. Demetri se aproveitou da distração e, agarrando-o pelo pescoço, lançou-o ao chão num golpe violento que fez o ar fugir de meus pulmões.

- Edward! - Gritou minha mãe, correndo de encontro à ele. Demetri avançou sobre ela, e eu tive que fechar meus olhos. Ouvi outro estrondo ensurdecedor, e o tremor novamente sacudiu as paredes da igreja. Quando reabri meu olhos, sufocada de pânico, eu ví Alec segurando Demetri por trás, num abraço de ferro que o ergueu do chão. Demetri de debatia, enquanto Alec lutava para contê-lo.

- Vá. - Disse Alec à minha mãe. - Saia daqui. - Ela o olhou aturdida, e sem entender afastou-se, arrastando meu pai para longe da fúria de Demetri.

- Eu estou bem Bella. - Disse meu pai, olhando-a ternamente. Corri em direção à eles, sentindo meu coração subir na garganta a cada passo vacilante.

- Pai. - Ajoelhei-me ao lado dele, pegando sua mão.

- Está tudo bem querida, não se preocupe. - Ele se sentou, fingindo não sentir a dor do último golpe. Minha mãe encarava-o com os olhos assustados de quem se vê oscilando na beira de um precipício, em seguida, olhava completamente perplexa para Alec, lutando com todas as forças para manter Demetri longe de nós.

- Ele está do nosso lado agora. - Disse meu pai para ela. Eu ainda não conseguia me acostumar com meu pai tendo acesso a mente até então privativa de minha mãe, algo que ela veio praticando sem descanso nos últimos sete anos. Na verdade, nesse momento eu queria ser capaz de ler a mente dela também, pois eu certamente não conseguiria dizer a ela o quê houve entre mim e Alec durante os meses que estive aqui, nem para ela, nem para ninguém.

- Podemos confiar nele? - Perguntou minha mãe. Meu pai olhou para mim e nós trocamos um olhar cheio de significados, o mesmo olhar que sempre dizia muito mais que palavras e que dispensava qualquer explicação.

- Sim. - Disse ele. Eu o agradeci mentalmente, sentindo-me um pouco pesarosa por Alec, que certamente enfrentaria a desconfiança de todos.

Eu estava perdida nesses sentimentos pesados e sufocantes quando novamente eu ouvi passos do lado de fora. Percebi de imediato que não era a única a tê-los percebido.

- Devem ser os guardas. - Sussurrei para eles. - Eles estavam nos seguindo. - Falei, sentindo meu estômago se retorcer com a idéia do que nos esperava. Eles não deveriam ter vindo, agora todos nós iríamos morrer...

- Shhh, Ness... - Meu pai pegou meu rosto entre as mãos. - Nós não vamos morrer, ninguém vai morrer. - Disse-me ele, olhando em meus olhos. - Confie em mim.

Ele se levantou, trazendo para junto de si minha mãe em seu lado esquerdo e eu, em seu lado direito. Jane nos espreitava das sombras do altar, procurando uma brecha no escudo de minha mãe, por onde pudesse penetrar.

- Agora escutem. - Disse ele, enquanto fixava os olhos em Alec e Demetri. - Bella, eu quero que proteja suas costas o tempo todo, não baixe a guarda, não se precipite. - Ela assentiu, sem nada dizer, apenas olhando para a silhueta imóvel de Jane. - Eu vou cuidar de Demetri.

- Pai, eu posso ajudar. Por favor me deixe ajudar. Eu e Alec podemos...

- Vocês vão sair daqui. - Disse ele firmemente. Eu o olhei atônita.

- O quê? - Eu tinha milhões de motivos para dar a ele, razões que defendiam meu direito de ficar ao lado deles e lutar, mas eu não tive chance alguma.

- Escute. Eu quero que você e Alec saiam pela porta da frente, não precisa ter medo.

- Mas pai...

- Apenas faça isso. - Interrompeu ele. - E depois corra, vá para algum lugar seguro. Espere lá até que tenha terminado. - Eu o olhava incrédula. Era um absurdo o que ele estava me pedindo.

Minha mãe parou diante de mim, desvencilhando-se dos braços de meu pai. Ela me olhou por algum tempo, memorizando meu rosto, alisando meus cabelos. Eu a olhava suplicante, tentando fazê-la entender que meu lugar era ao lado deles, mas ela apenas acariciou meu rosto e disse:

- Não pare até estar longe o bastante. - E me beijou na testa.

Eles não me deram tempo de protestar, de mostrar-lhes do que eu era capaz. Avançaram juntos deixando-me com minhas perguntas, olhando-os pelas costas.

- Solte-o Alec. - Falou meu pai, a voz quase num grunhido. Alec hesitou por um momento. - Cuide dela. - Disse meu pai. - Se a ama de verdade cuide dela com sua própria vida. Prometa-me. - Alec o encarou.

- Eu prometo. - Disse, e soltou Demetri em cima de meu pai.

Alec correu até mim, passando por minha mãe como um vulto. Ela nos olhou, lado a lado, e sorriu para mim uma última vez.

Em seguida partiu, perseguindo Jane por entre os pilares de mármore e os bancos de madeira. Olhei pra Alec e ele retribuiu meu olhar.

- Estou dando uma pequena vantagem para seu pai. - Disse ele, gesticulando para a figura desorientada de Demetri. Eu assenti, virando as costas para aquela cena aterrorizante, implorando para qualquer Deus existente para que eu voltasse a ver meus pais.

- Alec. - Chamei. - Não se aborreça se eu torcer por minha mãe. - Ele olhou para Jane, esgueirando-se com dificuldade dos golpes precisos de minha mãe e disse, taciturno:

- Jane escolheu o destino dela.

Quando cruzamos as portas da igreja, totalmente destruídas, a chuva nos recebeu de frente.

O céu estava negro e a cidade inteira cheirava a morte. Uma fumaça densa espalhava-se pelo ar gelado de Volterra.

Eu não sabia para onde estava indo, nem onde deveria estar, apenas me coloquei em movimento, cruzando a praça sem pensar muito bem aonde iria. Alec estava silencioso, seguia-me de perto sem fazer um único ruído. A água lavava nossos rostos, e encharcava nossas roupas, fazendo-as ficar mais pesadas. Por toda cidade havia traços de cheiros estranhos. Cheiros que não conseguíamos identificar por causa da chuva e do vento. Estávamos no meio da praça quando Alec parou de súbito.

- O quê foi? – Perguntei, tentando vislumbrar seu rosto imerso na escuridão. Ele inspirou.

- Temos companhia. – Ele chegou mais próximo de mim, rodeando-me protetoramente, procurando por algo que eu ainda não detectara. Alec olhou para cima, para os telhados, e sem entender o que estava acontecendo, eu segui seu olhar. Um raio iluminou o céu por um segundo, mas foi o bastante para eu vê-los.

Eram vinte, talvez mais, eu não saberia dizer... Um rápido vislumbre me permitiu enxergar apenas alguns rostos, aqueles que eu já conhecia.

- Renesmee. – Disse uma voz grave e jovial. – Nós somos aliados, estamos do mesmo lado. – A escuridão e a distância não me permitiam ver o rosto daquele ser, embora a voz me parecesse familiar. Os outros, espalhados pelos telhados e becos de Volterra, espreitavam silenciosos, imersos nas sombras.

- Você pode prosseguir, haverá aliados em toda cidade, em qualquer lugar que ir. Você está em segurança agora. – Suspirei.

- Obrigado.

- Contudo, eu lhe aconselho a sair da cidade o quanto antes. – Continuou o desconhecido. – Nós vamos queimar Volterra.




***

Vinte minutos depois, Alec e eu corríamos para os portões da cidade. Em minha mente, eu ainda escutava os ecos da voz de Benjamin, o egípcio que foi nosso aliado à sete anos atrás, e que agora estava ao nosso lado novamente. Eu não o tinha reconhecido a princípio.

Tremi quando disseram que Alec não poderia passar dalí. Um Volturi em nosso meio. Era inadmissível. Na verdade nem eu sabia como fizera para convencê-los. Nas horas de desespero é que se faz as coisas mais improváveis.

Nosso dever agora era sair o mais rápido possível de Volterra, que seria queimada com os restos do castelo Volturi, que já estava em chamas quando o deixamos. Os aliados dos Cullen estavam espalhados pela cidade, certificando-se de não deixar pontas soltas. Pedi a Benjamin que encontrasse Willian e a humana que estava sob a proteção de Aro. Pedi que os trouxessem vivos. Ele me prometeu, e eu tinha que acreditar que ele cumpriria.

Benjamin, o controlador do tempo, um jovem que aparentava dezesseis anos, dono de tanto poder... Enquanto nós corríamos, eu pensava naqueles imortais que estavam aqui, hoje, lutando, e me perguntava pelo quê eles lutavam.

- Nós lutamos por liberdade - disse-me Benjamin. – Nosso mundo não pode mais permanecer sob o domínio de Aro.

Tantos imortais reunidos em uma só causa, em um só desejo. Mas quando os Volturi cair, quem governará nosso mundo?

Perguntei a ele sobre o resto de minha família. Ele me disse que estavam todos aqui, lutando também, disse-me que éramos um exército. Ele estava certo.

Por onde quer que passássemos era possível vislumbrar um vulto apressado, uma sombra se esgueirando, um par de olhos nos observando, e aonde quer que fôssemos, todos conheciam a filha de Edward e Bella, a herdeira mestiça dos Cullen.

Como prometi a meus pais, eu me apressei em sair da cidade. Disseram-me que estava quase terminado, que perdemos poucos, que o exército Volturi estava digno de pena. Me mandaram para os portões de Volterra, onde nossos aliados se encontrariam no final da luta, onde comemoraríamos a vitória... Benjamin estava otimista.

Alec me guiou por entre as casas e os becos até a entrada da cidade, ele estava mais confiante agora, seu rosto parecia mais leve. Estávamos quase lá, duas ou três quadras talvez... Entramos num beco estreito, estava bem escuro lá, adentramos sem medo, sem a usual cautela, estávamos relaxados. Alec ia na frente, eu o seguia de perto, a chuva formava poças no chão de pedra. Cortesia de Benjamin.
Alec parou, e por um momento eu pensei que fosse por capricho, estávamos perto demais, pra quê correr? Mas então eu o vi, estava parado na extremidade oposta do beco, obstruindo as luzes fracas dos postes. As patas imensas, o pêlo eriçado nas costas, um rosnado preso na garganta... Jacob avançou. Alec tentou recuar. Eu gritei, tentei pará-lo , mas eu estava longe demais.


Postei este mais cedo pois não terei tempo na sexta.
Espero que gostem..Beijos "B"
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MensagemAssunto: Re: Rising Sun(Sol Nascente) A história de Renesmee   Rising Sun(Sol Nascente) A história de Renesmee - Página 9 EmptyQui 17 Jun 2010, 12:33

Caraca....

Ta muito bom...
Bem que poderia ser postado um capitulo por dia, né....

Não demora pra postar mais.
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MensagemAssunto: Re: Rising Sun(Sol Nascente) A história de Renesmee   Rising Sun(Sol Nascente) A história de Renesmee - Página 9 EmptyQui 17 Jun 2010, 18:07

demora muuuito naum anciedade mata.....
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MensagemAssunto: Re: Rising Sun(Sol Nascente) A história de Renesmee   Rising Sun(Sol Nascente) A história de Renesmee - Página 9 EmptyQui 17 Jun 2010, 21:28

táh muto show Rising Sun(Sol Nascente) A história de Renesmee - Página 9 78484
não demora pra postar mas não
pq eu qero +++++++++++++++++++++++
Por Favor!!!!!!!!!!!!!!! Rising Sun(Sol Nascente) A história de Renesmee - Página 9 201344




P.S. Alec, Alec, Alec, Alec e Alec. Rising Sun(Sol Nascente) A história de Renesmee - Página 9 991868
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MensagemAssunto: Re: Rising Sun(Sol Nascente) A história de Renesmee   Rising Sun(Sol Nascente) A história de Renesmee - Página 9 EmptySáb 19 Jun 2010, 00:01

Posta, Posta ,Posta
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MensagemAssunto: Re: Rising Sun(Sol Nascente) A história de Renesmee   Rising Sun(Sol Nascente) A história de Renesmee - Página 9 EmptySáb 19 Jun 2010, 13:15

Hum, to morrendo de curiosidade pra sb como vai se o cap 38, eu li o 37, 35, 36, no site AS HISTÓRIAS DELAS! Kria sb quando vai tah disponível o cap, pq eu naum sei até quando eu vo consegui me segura... Rising Sun(Sol Nascente) A história de Renesmee - Página 9 201344


kkkkk
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MensagemAssunto: Re: Rising Sun(Sol Nascente) A história de Renesmee   Rising Sun(Sol Nascente) A história de Renesmee - Página 9 EmptySeg 21 Jun 2010, 11:06

Capítulo 35 – Perto do Fogo

A enorme mandíbula se fechou onde um segundo antes estivera o flanco direito de Alec.

Um leve deslocamento para esquerda. A pata dianteira alcançou o ombro direito, o guincho metálico ecoou em meus ouvidos como uma folha de aço sendo rasgada ao meio. Alec caiu junto às latas de lixo, a parede sólida a suas costas estremeceu. Um grito mudo escapou por meus lábios.

Não importava o quanto eu me apressasse, a distancia parecia crescer mais e mais. Trinta míseros metros, e mesmo assim a velocidade sobrenatural herdada de meu pai não foi suficiente para deter aquele impulso assassino que o impelia contra Alec. O ódio maciço que transbordava pelos olhos dele parecia queimar como fogo líquido, enchendo o espaço a nossa volta com uma fúria penetrante. Era lindo tanto quanto era nocivo e vê-lo naquele momento era ao mesmo tempo maravilhoso e terrível. Eu nunca o vira tomado por tanto ódio...

Passei pela pilha de latas e sacos plásticos na qual Alec estava estirado feito um boneco quebrado, e corri em direção a Jacob. Eu não sabia o que deveria fazer, como impedi-lo, como dizer a ele que aquele ali também me amava. Que eu também amava ele...

Não, eu não encontraria as palavras certas em tão pouco tempo.

Os olhos escuros pousaram em mim como dois faróis na escuridão, eu contava que apenas isso o parasse, que ele se detivesse por um momento ou apenas titubeasse. Era só o que eu precisava, um momento de hesitação. Mas ele não parou e meu plano improvisado falhou miseravelmente.

Mais rápido do que eu poderia ter previsto, ele saltou sobre mim, o corpo gigantesco moveu-se habilmente pelo espaço minúsculo, pousando bem em frente a Alec. Dei meia volta, correndo, sufocada...

- Jake, não! - Gritei, mas a chuva, os ventos e seja lá mais o que estivesse presente naquele beco conosco, emudeceu minhas palavras, tornando-as um chiado ininteligível. Alec se colocou de pé num átimo, segurando o ombro com a mão. Eu vi os olhos de Jake perderem o foco e rezei para que Alec tivesse tempo de usar seus poderes para escapar.

Inútil. Eu deveria ter previsto. Jake não se deteve. Ele nunca se deteria se pensasse estar me protegendo de um inimigo poderoso como Alec, ele continuaria lutando cego, surdo, aleijado, tanto fazia... Eu o conhecia bem demais para esperar dele um momento de hesitação. Jake sempre foi o melhor em exterminar nossa espécie, e ele ter se apaixonado por alguém como eu, não era nada além de ironia do destino.

Alec era rápido, e foi isso - apenas isso - que o salvou de Jacob. Mesmo assim, os dentes afiados alcançaram o tornozelo esquerdo de Alec. Jacob o arremessou à rua, chacoalhando-o como uma boneca de trapos. Alec caiu no meio-fio, erguendo uma nuvem de pedriscos e água de chuva. Jacob correu em direção a ele, meio desorientado, se debatendo e atacando tudo que havia a sua volta - vivo ou não.

Avancei sem pensar, implorando para os céus por uma chance de salvar ambos. Eu não podia deixar Jake matar Alec, e sabia que Alec estava apenas recuando nessa luta. Se ele decidisse lutar, eu estaria no meio de um furacão. Corri para a rua, desviando das dentadas aleatórias de Jacob, tentando alcançá-lo. Tentei pará-lo...

Jake não me deixava chegar perto. Alec ainda o mantinha no escuro e ele não podia me enxergar nem tampouco sentir meu cheiro. Por muito pouco quase tive minha cabeça arrancada por uma pata impossivelmente veloz, passando de raspão e levando alguns fios de meu cabelo consigo. Aproveitei uma brecha e agarrei-me às costas dele, cravando meus dedos entre os pelos castanho-avermelhados. Ele sentiu minha aproximação um segundo antes de eu alcançá-lo. Jake jogou o corpo para o lado, empurrando-me de encontro a parede. Rolei até o meio-fio, pousando com um estampido trovejante no asfalto molhado.

Quando tentei me mover, meio segundo após a queda, senti meu sangue empoçar minhas roupas. Ao bater conta a parede, uma farpa de ferro da grossura de um punho fechado atravessou minha perna, na altura da coxa esquerda. Eu não tinha percebido até cair no chão que o pedaço esfarrapado de metal ainda estava atravessado em mim. Eu normalmente não me machucava tão facilmente, mas julgando pela força do golpe de Jake, eu entendia como aquilo acontecera. Maldita linhagem humana. E agora eu estava sangrando... Ótimo.

Um rosnado engasgado chamou minha atenção para a luta, e quando eu consegui me mover o suficiente para vê-los, eu não pude acreditar que tinha perdido apenas meio segundo. O corpo enorme de Jacob estava estirado no chão, lutando para se levantar, e Alec pairava ameaçadoramente sobre ele. Jacob ainda tinha o olhar desfocado, perdido, e embora se debatesse ferozmente, ele estava vizivelmente mais lento. Senti a vertigem me tomar, mas o sangue se esvaindo de mim tinha pouco a ver com isso. Tentei me levantar, mas a fraqueza oriunda de tanto tempo sem me alimentar parecia travar meus ossos, deixando-os mais pesados, impossível de se sustentar.

- O quê você fez? - Gritei para Alec. A chuva lavava meu ferimento, espalhando pelo pavimento uma poça de sangue. Minhas roupas, mãos e braços estavam tingidos de carmim.

Alec olhou para mim. Havia ódio em seus olhos, um brilho prateado que gelou meus ossos. Ele respirava rapidamente, com lufadas pesadas e rígidas, seus ombros movimentavam-se no ritmo funesto de sua respiração. Ele caminhou lentamente até mim, sem pressa de libertar Jacob daquele entorpecimento que o impedia de se levantar.

Enquanto andava, Alec olhava-me de uma forma que me apavorava, como se por um momento ele não fosse o mesmo Alec que conheci, ou pior ainda, como se aquele fosse o "velho" Alec. Meu coração disparou em meu peito, e mais uma vez tentei me colocar de pé. Me arrastei até uma parede próxima, onde consegui apoiar minhas costas. Alec continuava avançando com aquele gelo no olhar.

Um rastro de sangue se estendeu a meu redor. A queimação constante em minha garganta deu uma guinada, como se estivesse competindo com a dor pulsante em minha perna. Alec parou diante de mim.

Olhei para cima, para seu rosto imóvel e lívido. Ele retribuiu o olhar, enfatizando sua atenção para a ferida sangrenta em minha perna.

- O quê você fez? - Repeti, sentindo minha voz sumir. Ele não respondeu, eu insisti. - O quê fez com ele? - Era como se uma bola de aço fumegante estivesse atravessada em minha garganta. Apertava e queimava cada vez mais. Ele se abaixou, aproximando-se de mim com uma cautela agourenta, tocou meu rosto gentilmente. Eu o observei, tentando controlar minha respiração. Alec fechou os olhos.

Eu fiquei alí, sangrando, sentindo minha cabeça rachar em duas partes, sentindo um medo virulento tomar conta do meu corpo, observando o rosto dele se transformar em mil faces das quais eu não conhecia sequer uma única.

- Você está bem? - Sussurrou ele com a voz embargada, com se tivesse medo de falar. Alec mantinha os olhos fechados e respirava com dificuldade. Minha pele queimava sob o toque gelado da mão dele, ardia contra a chuva que caía impiedosamente sobre a cidade morta dos Volturi. Em todos os cantos só havia o silêncio, e ao fundo, soando como uma música fúnebre, um uivo cortante subia ao céu e preenchia meus ouvidos com dor. Eu não conseguia me mexer. O horror daquele momento me entorpecia.

Alec deixou a mão que pousava em meu rosto escorregar suavemente até minhas mãos. Ele beijou-as, eu estremeci. Um gemido de dor escapou por meus lábios quando ele aproximou o rosto pálido do meu, a respiração fria tocou minha pele como uma cortina de cetim. Ele abriu os olhos. Dois faróis de fogo me observando de tão perto, a fluidez daquelas íris brincava com cores, capturava minha atenção, prendendo-a em suas profundezas.

- Shhh, está tudo bem meu amor. - Disse ele, apertando os lábios frios contra os meus. Alec puxou a estaca de ferro cravada em minha perna. Meu grito de dor foi sufocado pelo beijo molhado, pelos lábios macios que selavam toda minha dor, suprimindo também meus pensamentos, que por um momento ficaram vazios, vagos e distantes. Ele apertou a ferida, estancando o sangue quente que fluía e se espalhava com a chuva. Aos poucos a dor ia cedendo, deixando um espaço que era rapidamente preenchido pela sensação quente do beijo dele. Em seus olhos, eu podia ver a sede queimando.

A respiração dele era inconstante, com guinadas nervosas e lufadas demoradas, enquanto eu apenas amolecia nos braços dele, sentindo um misto de fraqueza e suavidade. Abri meus olhos, devagar, temerosa... Alec afastou-se lentamente, olhando-me, provando-me até o último momento. Olhei para a ferida, estancada sob a mão pálida de Alec, um contraste acentuado de branco e vermelho contra o pano negro da noite que nos cercava, e mesmo assim, todas as cores eram facilmente desbotadas pela chuva que caía como agulhas feitas de gelo.

O silêncio era como uma música se repetindo em meus ouvidos, com apenas duas coisas quebrando-lhe o ritmo: o farfalhar da chuva precipitando-se contra o chão, e a respiração quase inaudível de Jacob.

Meu coração afundou, e se houvesse em meu rosto alguma cor remanescente, esta teria se esvaído no momento em que procurei a silhueta grande e peluda estirada no meio do asfalto empoçado. Ele estava lá. Na forma humana.

O peito nu brilhava contra a luz opaca dos postes, a água pingava como orvalho negro de seus cabelos. E os olhos... Aqueles olhos grandes e escuros estavam lá, me encarando de dentro de sua imensidão profunda. Ele assistia, mudo e inexpressivo, ao espetáculo romântico e sangrento que se desenrolava diante dele.

- Jake. - Tentei dizer, mas o nome não ousava sair de minha boca, como se eu mesma não tivesse coragem de pronunciá-lo. Um segundo se passou sem que nada mudasse. A chuva ainda caía. Alec ainda tentava estancar meu sangue. Jacob ainda me olhava com aquela decepção enterrada na lama de seus olhos marrons. E eu ainda sentia uma dor imensa tomar cada vez mais partes de mim.

A escuridão e a cortina cinzenta de chuva o cobriam quase completamente, eu via apenas o rosto intransponível, o olhar paralisado, os ombros subindo e descendo no ritmo lento de sua respiração cadenciada. Ele estava nu, eu sabia disso embora não pudesse vê-lo completamente, ele se transformara bem ali, onde dois minutos antes ele havia caído, onde dois minutos antes Alec quase o matara. Não houve tempo de vestir-se, não houve tempo de correr para longe daquela cena que jamais se apagaria nem na mente dele nem na minha. Na verdade, eu nem ao menos sabia como ele teve forças para se levantar...

Jacob virou as costas e saiu, andando lentamente na escuridão.

- Jake. - Gritei, tentando me levantar e caindo inutilmente no mesmo lugar, um desespero inconsciente crescendo dentro de mim.

- Shhh, calma. - Sussurrou Alec, segurando-me pelos braços. A queimação em minha garganta transbordou por meus olhos, derramando-se por meu rosto, deixando um rastro quente em minha pele.

- Jake, Jake. - Eu gritava e tentava inutilmente colocar-me de pé, e Jacob apenas continuava andando para longe de mim.

Quando a escuridão o engoliu, apagando de vez sua imagem, eu senti que não conseguiria mais me levantar. Eu me rendi, fraca e inerte, aos braços frios de Alec, tentando sem êxito conter a torrente de lágrimas que ameaçava me dominar. Eu lutava, mas eu sabia que não tinha mais forças nem ao menos para fingir ser forte.

Eu não queria que Alec visse aquilo, embora o tivesse dito que não poderia ficar com ele, eu nunca lhe disse o motivo real, a razão pelo qual meu coração não poderia pertencer a ele, não completamente. Mas agora, reduzida a cinzas, ensangüentada e destruída nesse chão que nem ao menos era o chão de meu lar, e sentia que Alec merecia mais que um muito obrigada, e não apenas pela minha consciência pesada, mas por quê eu, de fato, queria dá-lo algo mais de mim, maior... Algo melhor que uma crise de choro.

Mais eu não poderia, não é? Não poderia dá-lo o que não tenho, algo que não me pertence.

Os minutos se arrastaram lentamente, ou talvez tenham ido depressa demais, eu sinceramente não sabia. Mas quando as luzes alaranjadas do incêndio que consumiria toda Volterra começaram a nos alcançar, foi preciso partir.

Alec me conduziu pela escuridão impenetrável sem dizer palavra. Minha perna ainda doía, embora já estivesse quase completamente cicatrizada. Seria mais rápido se eu tivesse me alimentado.

O imagem de Jacob queimava em minha mente como uma fogueira num palheiro, consumindo todos os meus pensamentos. Eu não podia deixar de sentir uma dor aguda toda vez que aquele rosto atravessava minha visão, tão claro e nítido como uma aparição. Eu pensava: onde diabos ele foi? Será que está bem? Será que me odeia? E nenhuma dessas perguntas eram respondidas, nada além de ecos e silencio entre as paredes do meu cérebro.

Quando chegamos enfim aos portões da cidade, eu fui recebida pelos abraços e beijos de Rosalie e Esme. Elas falaram e falaram, me encheram de perguntas, e por mais que eu estivesse feliz em revê-las, a lembrança de Jacob não me abandonava nem um só minuto. Rosalie pareceu gostar ainda menos de Alec, dirigindo a ele o olhar que usualmente era reservado à Jacob. Haviam ainda alguns Quileutes, encarregados de guardar os portões, dentre eles eu só pude reconhecer Quil, liderando os mais novos. Fora esses rostos conhecidos, haviam os novos aliados, vampiros de todas as etnias, mas eu não me demorei muito entre eles.

Minha mente ainda estava entre aquelas casas, sob aqueles prédios , passeando pelas ruas que pouco a pouco sucumbiam ao fogo. A chuva já havia cessado há algum tempo, eu nem ao menos me dera conta disso.

- Eles logo estarão aqui Ness, não se preocupe. – Disse Rosalie, preocupada com meu silêncio. Assenti, sem olhá-la. Do alto do monte que circundava Volterra, era possível ver a cidade toda. Um vapor alaranjado subia do subsolo, tomando ruas e casas, alastrando-se como uma risca de pólvora, o ar enchia-se com uma fumaça escura e densa, o cheiro era de morte par nossa espécie.

- Ele é confiável Ness? Ele pode ser um espião, pode ser um infiltrado de Aro. – Sussurrou Rosalie em meu ouvido, lançando olhares carrancudos à Alec. Olhei para ele, encostado junto ao tronco de uma árvore, observando sua cidade queimar.

- Eu estou viva por causa dele. – Eu disse, encarando minhas mãos sujas de sangue seco. – Papai confia nele também. – Disse, sabendo que esse argumento era indiscutível para Rosalie. Ela continuou encarando Alec, silenciosa.

Uma movimentação estranha chamou minha atenção para a matilha, segundos após, Quil aproximou-se em sua forma humana para nos dar as últimas informações.

- Está quase acabado. O ninho foi queimado até o último Volturi pular que nem pipoca. – Disse ele, em seu tom despreocupado, sorrindo orgulhosamente. – Edward e Bella também já terminaram. – Disse ele olhando para mim. - Estão indo encontrar os outros. Sam disse que a matilha não tem mais o que mastigar. Vamos para casa. – Quil sorriu largamente e um uníssono de uivos se ergueu no ar. Os vampiros desconhecidos festejavam, cumprimentando-se, trocando palavras rápidas entre sorrisos aliviados. Alec não se moveu de sua posição, eu apenas ouvi em silencio. Quil continuou reportando detalhes a seus companheiros e a alguns dos vampiros, enfatizando detalhes da luta. Eu ouvia as palavras dele apenas como um eco longínquo.

- ...então eles cercaram a cidade e entraram pelo subsolo, na parte traseira onde era menos vigiado. Sam disse que foi um pandemônio quando eles invadiram, uma zona dos infernos. A guarda deles estava uma bagunça, sem nenhuma liderança, totalmente desorganizada. Ele disse que quando terminaram com a guarda foram atrás dos velhotes, mas eles já tinham fugido para superfície. – E abaixou a voz como se com isso eu não pudesse escutá-lo. – Jake revirou cada cômodo do castelo atrás dela. – Disse ele, gesticulando para mim. – Sam disse que ele saiu que nem um louco de lá quando não encontraram ela, cobriu a cidade inteira em meia hora. Sabe, o Jake é um alfa também, mas na nossa política só pode haver um alfa. – Explicou Quil aos vampiros que o escutavam atenciosamente, ele estava eufórico com toda aquela atenção. – Mas o Jake debandou da nossa matilha há alguns anos, questões pessoais sabem. Desde então nós não podemos ouvir a mente dele, só o Sam pode, por quê ele é o outro alfa. É bem maluco, mas funciona. Hoje em dia só a Leah e o Seth podem ouvir o Jake, fora o Sam. – Quil parou um momento, perdido em pensamentos, depois recomeçou seu discurso.

- Eu até prefiro ficar fora da mente do Jake sabem, ele é muito confuso, vive cheio de minhocas na cabeça. Se bem que eu daria tudo pra ter visto a briga feia com o Volturi ali. – Disse ele novamente aos sussurros, apontando descaradamente para Alec, os vampiros olharam-no com curiosidade. – Mas Sam não quis dar muitos detalhes, disse que estava tudo bem e ponto. – Quil deu de ombros, perdendo em seus pensamentos novamente.

- A última notícia que ele nos deu depois disso, foi que tinha perdido contato com Jake. De certo ele deve estar queimando alguns entulhos. Ele precisa dos polegares opositores para isso, se é que me entendem. – Quil gargalhou de sua própria piada.

Eu sabia perfeitamente bem o quê acontecera, mas não tinha coragem de verbalizar aquilo, não conseguia nem ao menos acreditar que havia acontecido de fato. O pequeno grupo se dispersou um pouco, juntando-se em debates e discussões sobre o futuro da nossa espécie.

- Conte-nos alguma coisa útil. – Resmungou Rosalie para Quil. – Como foi a luta, quem perdemos... Isso é importante e não as esquisitices caninas que vocês têm. - Quil olhou-a carrancudo e em seguida lançou-se em uma descrição meticulosa dos acontecimentos daquela noite. Embora eu quisesse muito ouvir aquilo, meus ouvidos taparam-se para todo o resto. Eu podia ouvir os estalar das chamas na cidade lá embaixo, ouvia as pedras desmoronarem e o vento que agitava a fumaça densa sobre nossas cabeças. E eu pensava: onde está você Jake?

Não me dei conta de que me levantava. Apenas me afastei sorrateiramente do grupo, adentrando as árvores. Na orla do pequeno bosque que nos separava dos portões de Volterra, eu olhei para traz. Alec me olhava silenciosamente, por entre as árvores e dentro da escuridão, ele viu em meus olhos o motivo que eu não conseguia dar a ele.

Virei-me em direção a cidade em chamas, sabendo que só haveria um jeito de sair de lá. Eu encontraria Jacob e o traria comigo, ou eu não teria motivos para voltar.



Postei mas rapido a pedidos de:

Naelê

Gabby

Lady Fanny e

Dominique



"Comentem...Beijos B."
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MensagemAssunto: Re: Rising Sun(Sol Nascente) A história de Renesmee   Rising Sun(Sol Nascente) A história de Renesmee - Página 9 EmptySeg 21 Jun 2010, 12:31

AH q Lindah!!!!! Rising Sun(Sol Nascente) A história de Renesmee - Página 9 201344
Brigadah!!!!!!!!!! Rising Sun(Sol Nascente) A história de Renesmee - Página 9 35587
AMEI MUITO MUITO!!!!!!!!
E posta mais
Por favor!!!!! Rising Sun(Sol Nascente) A história de Renesmee - Página 9 492728


P.S. Alec, Alec, Alec e sempre Alec. Rising Sun(Sol Nascente) A história de Renesmee - Página 9 991868
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MensagemAssunto: Re: Rising Sun(Sol Nascente) A história de Renesmee   Rising Sun(Sol Nascente) A história de Renesmee - Página 9 EmptySeg 21 Jun 2010, 15:13

NOSSA ESTA MUITO BOM MARAVILHOSO, PARABÉNS.

ESTOU MUITO ANSIOSA PARA O PRÓXIMO CAPITULO .
POR FAVOR POSTA AINDA ESTA SEMANA. SE NÃO VOU TER UM ATAQUE


OBS = ELA E JACK DEVEM FICAR JUNTOS POR FAVOR
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MensagemAssunto: Re: Rising Sun(Sol Nascente) A história de Renesmee   Rising Sun(Sol Nascente) A história de Renesmee - Página 9 EmptySeg 21 Jun 2010, 15:53

Ela e Jake tem qe ficar juntos ele não pode ficar sozinho.
Uma coisa qe percebi Jake sempre luta a defender a pessoa
amada mas sua luta parece ser sempre em vão não é justo
ele não pode viver sozinho pela resto de sua vida sua
batalha ,seus amores ,sua vida ,vai ser toda em vão ?

____ B_____Parabéns está tudo muito ótiimo.
Bjs. Maay.
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MensagemAssunto: Re: Rising Sun(Sol Nascente) A história de Renesmee   Rising Sun(Sol Nascente) A história de Renesmee - Página 9 EmptySeg 21 Jun 2010, 15:59

Tá maravilhoso...

Faço minhas as palavras de dieni: "ESTOU MUITO ANSIOSA PARA O PRÓXIMO CAPITULO .
POR FAVOR POSTA AINDA ESTA SEMANA. SE NÃO VOU TER UM ATAQUE"


ps: Jake, pra sempre Jake.
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MensagemAssunto: Re: Rising Sun(Sol Nascente) A história de Renesmee   Rising Sun(Sol Nascente) A história de Renesmee - Página 9 EmptySeg 21 Jun 2010, 17:53

brigaduu por posta rapidinhooo continua assimmm Rising Sun(Sol Nascente) A história de Renesmee - Página 9 Herz
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MensagemAssunto: Re: Rising Sun(Sol Nascente) A história de Renesmee   Rising Sun(Sol Nascente) A história de Renesmee - Página 9 EmptySeg 21 Jun 2010, 19:42

Muito obrigada por postar rapidinho......mais posta logo o restante ta.....bjos...parabens
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MensagemAssunto: Re: Rising Sun(Sol Nascente) A história de Renesmee   Rising Sun(Sol Nascente) A história de Renesmee - Página 9 EmptyTer 22 Jun 2010, 08:23

Nossa, ontem eu me empolguei tanto que até esqueci de agradecer...

Muitissimo Obrigada, e posta mais assim também, bem rapdinho... bounce
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MensagemAssunto: Re: Rising Sun(Sol Nascente) A história de Renesmee   Rising Sun(Sol Nascente) A história de Renesmee - Página 9 EmptyQua 23 Jun 2010, 11:40

Demais!!!!!!!
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MensagemAssunto: Re: Rising Sun(Sol Nascente) A história de Renesmee   Rising Sun(Sol Nascente) A história de Renesmee - Página 9 EmptyQui 24 Jun 2010, 06:45

Rising Sun(Sol Nascente) A história de Renesmee - Página 9 991868 to curiosa......
posta mais. bjinhos Rising Sun(Sol Nascente) A história de Renesmee - Página 9 991868
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